Retribuir o Amor
Diz o apóstolo que Deus, no seu amor infinito, nos escolheu desde toda a eternidade, para que fôssemos, neste mundo, figuras e imagens do Cristo (Rm 8,29). E o sinal dessa escolha foi o batismo que recebemos. Por ele fomos inseridos no Cristo, para vivermos da sua vida, como participantes dos seus méritos infinitos. Esse amor espera de nós uma resposta, pois quer ser correspondido.
Sendo o Amor, Deus nos criou para amar. Temos que amá-lo com todas as forças e amar a nossos semelhantes como a nós mesmos. E nesse amor estará a nossa resposta ao amor infinito de Deus para conosco. Dizemos que o amor com amor se paga, porque o amor nunca se dá por recompensado a não ser por um outro amor. Mas como iríamos pagar o amor infinito de Deus, sendo o nosso amor esse nada que é?
É certo que nunca poderemos retribuir devidamente o amor que de Deus recebemos. E o nosso consolo é que Deus não o está exigindo, pois sabe que o nosso amor nunca estará à altura do seu amor perfeitíssimo. No entanto, por imperfeito que seja, Deus quer esse nosso amor, pois ele será sempre o máximo e o melhor que lhe podemos oferecer.
E como iremos manifestar o nosso amor? Com todas as forças, com todo o coração. A medida do nosso amor para com Deus terá que ser um amor sem medida. E essa dedicação plena, total ao Pai irá manifestar-se em tudo o que faz a nossa vida, de modo que, nela, tudo esteja de acordo com Deus, e seja digno da sua santidade infinita.
Estaremos assim vivendo santamente. E isto não é mais do que viver cristãmente, ou seja, de acordo com o Cristo, do qual devemos ser figuras, embora imperfeitas, aos olhos do mundo. Já nos primeiros séculos se dizia que o cristão é um outro Cristo. Quanto mais cristãos, isto é, parecidos com Cristo, tanto mais dignos seremos do amor com que o Pai nos ama.
Que o nosso trabalho, nosso afazeres de casa, por humildes que sejam, apareçam sempre marcados com o espírito de Cristo, que em tudo nada mais visava a não ser a glória do Pai. E que esse espírito cristão esteja principalmente em nossas dificuldades e sofrimentos. As horas difíceis e dolorosas serão sempre uma prova para o amor que devemos a Deus. Horas de luto ou de tristeza, horas de sacrifícios ou de renúncias, serão bem mais leves e menos amargas, se as soubermos viver com amor, oferecendo tudo a Aquele que já nos amou primeiro.
De um modo especial nessas horas de prova o mundo deverá ver em nós outros Cristos, pela resignação, pela coragem e amor com que soubermos sofrer. Não foi assim que sofreu o Crucificado?
Fonte: Uma Palavra Aos Que Sofrem - Pe Isac Lorena
Olá, Adriana!
ResponderExcluirO seu blog está cada dia mais lindo!!!
Parabéns pela dedicação em semear a Palavra de Deus !
Gostaria muito que visitasse meu novo blog:
http://nospassosdejesusamor.blogspot.com
Que Deus a abençoe sempre!
Beijos,
Angela
Oi, amiga! Tem selinho especial para você lá no meu cantinho, nas postagens. Beijinhos! Fique com Deus!
ResponderExcluirCom carinho,
Angela
docessonhosdepapel.blogspot.com