Páscoa
(do hebraico Pessach, significando passagem através do grego Πάσχα)
é a maior e a mais importante festa da Cristandade.
Na Páscoa os cristãos celebram a Ressurreição de Jesus Cristo
depois da sua morte por crucificação.
Jesus Cristo ressuscitou dos mortos, aleluia! Ressuscitou verdadeiramente e está no meio de nós, aleluia!
A Páscoa é a festa mais importante do Cristianismo e da nossa Igreja; para chegar a ela, preparamo-nos durante quarenta dias e celebramos o solene Tríduo Pascal. Agora chegamos ao Domingo da Páscoa da Ressurreição do Senhor e ainda continuamos ainda a celebrar durante oito dias, como se fosse um só grande dia de festa! De fato, a Páscoa tem um significado imenso para nós!
Jesus Cristo, o Filho de Deus que se fez homem, foi condenado à morte de modo injusto pela maldade dos homens; mas Ele entregou sua vida sobre a cruz por amor a todos nós, manifestando o amor infinito de Deus por nós. Ele mesmo ensinou que “ninguém tem maior amor, do que aquele que entrega a vida pelos amigos”. Ele mesmo fez isso. E Deus não o deixou em poder da morte, mas fez o seu Cristo levantar-se novamente do pó da morte e aparecer vivo aos seus discípulos, para continuar a ser seu Mestre e Senhor. E as pessoas concluíam: Deus estava realmente com Ele!
Cristo ressuscitado entregou o dom do Espírito Santo à Igreja, Comunidade dos discípulos, para que eles perpetuassem sua missão “até o fim dos tempos”. E prometeu estar sempre com ela. Por isso, nós proclamamos com fé: “Ele está no meio de nós!”. Sim, Ele está presente onde os cristãos estão reunidos em seu nome e realizam obras em seu nome; está na Palavra do Evangelho e da Igreja, que fala em seu nome; está presente na Eucaristia e nos demais Sacramentos; presente está no irmão, especialmente naquele que sofre. Está presente na vida de cada um de nós e caminha conosco...
A Páscoa de Cristo é celebrada em cada Domingo – “Dia do Senhor”. Por isso, é importante valorizar o Domingo, como dia santificado em honra de Deus e do Senhor Ressuscitado, presente no meio de nós. Domingo é dia de Eucaristia, de encontro renovado com o Senhor ressuscitado.
Que Ele acompanhe sua Igreja pelos caminhos da missão e da nova evangelização! Que envie o seu Espírito sobre todos os discípulos-missionários, renovando o seu fervor, sua firmeza na fé e sua alegria no testemunho do Evangelho!
E Jesus morre na cruz! Faltava pouco tempo para começar o descanso do Sábado. Era necessário sepultar Jesus sem perda de tempo. Apresenta-se voluntariamente José de Arimatéia, um membro do Conselho (que não concordara com a condenação de Jesus). Dispunha de um sepulcro nas imediações. Ele foi pedir a Pilatos o corpo de Jesus. "E, descendo-o, envolveu-o num lençol e colocou-o numa tumba talhada na pedra, onde ninguém havia sido posto. Era o dia da Preparação, e o sábado começava a luzir"
As mulheres, que tinham vindo da Galiléia com Jesus, acompanharam a José; observaram o túmulo e como o corpo de Jesus fora ali depositado. Em seguida, voltaram e prepararam aromas e perfumes - para embalsamar o corpo de Jesus, após o repouso do sábado que elas observaram, como prescrito (cfr. Lc 23, 50-56). Os chefes dos sacerdotes e os fariseus pediram a Pilatos que o sepulcro fosse guardado com segurança "até o terceiro dia", (para evitar qualquer surpresa da parte dos seguidores de Jesus!). Pilatos concordou e "eles puseram em segurança o sepulcro, selando a pedra e montando guarda" (cfr. Mt 27, 62-66). Tudo estava sob controle! O sonho de Jesus e de seus seguidores havia terminado!
Ele está no meio de nós!
Cardeal Odilo Pedro Scherer
Arcebispo de São Paulo (SP)
Jesus Cristo ressuscitou dos mortos, aleluia! Ressuscitou verdadeiramente e está no meio de nós, aleluia!
A Páscoa é a festa mais importante do Cristianismo e da nossa Igreja; para chegar a ela, preparamo-nos durante quarenta dias e celebramos o solene Tríduo Pascal. Agora chegamos ao Domingo da Páscoa da Ressurreição do Senhor e ainda continuamos ainda a celebrar durante oito dias, como se fosse um só grande dia de festa! De fato, a Páscoa tem um significado imenso para nós!
Jesus Cristo, o Filho de Deus que se fez homem, foi condenado à morte de modo injusto pela maldade dos homens; mas Ele entregou sua vida sobre a cruz por amor a todos nós, manifestando o amor infinito de Deus por nós. Ele mesmo ensinou que “ninguém tem maior amor, do que aquele que entrega a vida pelos amigos”. Ele mesmo fez isso. E Deus não o deixou em poder da morte, mas fez o seu Cristo levantar-se novamente do pó da morte e aparecer vivo aos seus discípulos, para continuar a ser seu Mestre e Senhor. E as pessoas concluíam: Deus estava realmente com Ele!
Cristo ressuscitado entregou o dom do Espírito Santo à Igreja, Comunidade dos discípulos, para que eles perpetuassem sua missão “até o fim dos tempos”. E prometeu estar sempre com ela. Por isso, nós proclamamos com fé: “Ele está no meio de nós!”. Sim, Ele está presente onde os cristãos estão reunidos em seu nome e realizam obras em seu nome; está na Palavra do Evangelho e da Igreja, que fala em seu nome; está presente na Eucaristia e nos demais Sacramentos; presente está no irmão, especialmente naquele que sofre. Está presente na vida de cada um de nós e caminha conosco...
A Páscoa de Cristo é celebrada em cada Domingo – “Dia do Senhor”. Por isso, é importante valorizar o Domingo, como dia santificado em honra de Deus e do Senhor Ressuscitado, presente no meio de nós. Domingo é dia de Eucaristia, de encontro renovado com o Senhor ressuscitado.
Que Ele acompanhe sua Igreja pelos caminhos da missão e da nova evangelização! Que envie o seu Espírito sobre todos os discípulos-missionários, renovando o seu fervor, sua firmeza na fé e sua alegria no testemunho do Evangelho!
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Jesus Ressuscitou: "A paz esteja convosco!"
Dom Jacyr Francisco Braido
Bispo diocesano de Santos
"Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito"!
E Jesus morre na cruz! Faltava pouco tempo para começar o descanso do Sábado. Era necessário sepultar Jesus sem perda de tempo. Apresenta-se voluntariamente José de Arimatéia, um membro do Conselho (que não concordara com a condenação de Jesus). Dispunha de um sepulcro nas imediações. Ele foi pedir a Pilatos o corpo de Jesus. "E, descendo-o, envolveu-o num lençol e colocou-o numa tumba talhada na pedra, onde ninguém havia sido posto. Era o dia da Preparação, e o sábado começava a luzir"
As mulheres, que tinham vindo da Galiléia com Jesus, acompanharam a José; observaram o túmulo e como o corpo de Jesus fora ali depositado. Em seguida, voltaram e prepararam aromas e perfumes - para embalsamar o corpo de Jesus, após o repouso do sábado que elas observaram, como prescrito (cfr. Lc 23, 50-56). Os chefes dos sacerdotes e os fariseus pediram a Pilatos que o sepulcro fosse guardado com segurança "até o terceiro dia", (para evitar qualquer surpresa da parte dos seguidores de Jesus!). Pilatos concordou e "eles puseram em segurança o sepulcro, selando a pedra e montando guarda" (cfr. Mt 27, 62-66). Tudo estava sob controle! O sonho de Jesus e de seus seguidores havia terminado!
Entretanto, "após o sábado, ao RAIAR O PRIMEIRO DIA DA SEMANA, muito cedo ainda, quando ainda estava escuro, Maria Madalena e Maria mãe de Tiago e Salomé vieram ver o sepulcro" (Mt 28, 1). Queriam embalsamar o corpo de Jesus. E se perguntavam quem haveria de tirar a pedra. Mas, oh! surpresa! Encontraram o túmulo aberto e sem o corpo do Senhor. O que teria acontecido? Apareceram-lhes, então, dois homens com vestes fulgurantes que lhes disseram: "Por que procurais Aquele que vive. entre os mortos? Ele não está aqui; ressuscitou" Lc 24, 5). Na sequência, o próprio Jesus aparece às mulheres. Surpresas, espantadas, mas alegres vão correndo anunciar o fato aos Discípulos.
Surpresos, cheios de expectativa, Pedro e João correram ao túmulo e viram os panos de linho por terra e o sudário enrolado num lugar à parte. João diz que "viu e acreditou"!
Na tarde desse mesmo dia, o primeiro da semana, Jesus foi onde os discípulos se achavam "estando fechadas as portas. por medo dos judeus, Jesus veio e, pondo-se no meio deles, lhes disse: "A PAZ ESTEJA CONVOSCO!" Mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos, então ficaram cheios de alegria por verem o Senhor. Ele lhes disse de novo: A PAZ ESTEJA CONVOSCO! COMO O PAI ME ENVIOU, TAMBÉM EU VOS ENVIO". E, depois de ter dito isto, soprou sobre eles e disse: Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados" (Jo.20, 19-23). Tomé não estava presente no momento da manifestação do Ressuscitado. Quando os discípulos lhe disseram: "Vimos o Senhor!", ele lhes disse: "Se eu não vir a marca dos pregos em suas mãos e não puser a mão no seu lado, não acreditarei". Oito dias depois, Jesus manifestou-se de novo aos discípulos e disse a Tomé: "Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos. Estende a tua mão e coloca-a no meu lado. E não sejas incrédulo, mas fiel". Tomé respondeu: "Meu Senhor e meu Deus'!A expressão "Oito dias depois" é muito sugestiva. Está indicando o DOMINGO - "Dominica Die"- Dia da Ressurreição do Senhor que a Igreja celebra de oito em oito dias, em sua a caminhada de fé, que está delineada e prevista nestas palavras de Jesus a Tomé: "Acreditaste porque me viste? BEM-AVENTURADOS OS QUE CRERAM SEM TEREM VISTO!" (Jo 20, 27-29).
A Igreja que celebra a Ressurreição de Jesus hoje é a Igreja que recebeu o Espírito Santo no dia de Pentecostes. Os Atos dos Apóstolos nos narram que, diante da multidão que se reunira, Pedro se pôs de pé com os onze e levantando a voz, disse: "Israelitas, escutai minhas palavras. Jesus de Nazaré foi um homem acreditado por Deus diante de vós com os milagres, prodígios e sinais que Deus realizou por meio dele, como bem sabeis. A este, entregue segundo o plano previsto por Deus, vós crucificastes pela mão de gente sem lei, e o matastes. Mas Deus, libertando-o dos rigores da morte, o ressuscitou, pois a morte não podia retê-lo" (At. 2, 22-24).
Em nossos dias também, o Documento de Aparecida também nos convoca a uma opção clara por Cristo: "A todos nos toca recomeçar a partir de Cristo, reconhecendo que não se começa a ser cristão por uma decisão ética ou uma grande idéia, mas pelo encontro com um acontecimento, com uma Pessoa, que dá um novo horizonte à vida e, com isso, uma orientação decisiva" (DAp, 12, citando DCE, 1). E Aparecida con-tinua:"O mistério pascal de Jesus é o ato de obediência e amor ao Pai e de entrega a todos os irmãos... Pelo mistério pascal, o Pai sela a nova aliança e gera um novo povo que tem por fundamento seu amor gratuito de Pai que salva" (DAp, 143).
As Diretrizes Gerais nos apresentam o ponto de partida de nossa fé e ação pastoral: "PARTIR DE JESUS CRISTO" - Toda ação eclesial brota de Jesus Cristo e se volta para Ele e para o Reino do Pai. Jesus Cristo é nossa razão de ser, origem de nosso pensar e sentir" (DGAE, 4). Nestes tempos de agudo apelo ao individualismo hedonista e de fortíssimo consumismo...viver o encontro com Jesus Cristo implica necessariamente amor, gratuidade, alteridade, unidade, eclesialidade, fidelidade, perdão e reconciliação" (DGAE, 15-16)
Acolhamos o Ressuscitado em nosso tempo. Nós não O vimos, mas somos felizes por-que O sentimos presente na celebração dominical, de oito em oito dias, desde a pri-meira vez, no PRIMEIRO DIA DA SEMANA. Nós O acolhemos na Palavra que medita-mos, na Eucaristia que celebramos, na Comunhão que recebemos, no perdão que im-ploramos. Nós queremos servi-Lo nos pobres, nos que choram; na mansidão, com fome e sede de justiça, na misericórdia, na pureza de coração, na promoção da paz ou quando somos perseguidos por causa da justiça. "Alegrai-vos e exultai porque é grande a vossa recompensa nos céus" (cfr. Mt 5, 1-12).
FELIZ PÁSCOA! Acolhamos a saudação e o envio do Ressuscitado: "A PAZ ESTEJA CONVOSCO! Como o Pai me enviou, também eu vos envio".
Fonte: Mensagens CNBB/2012
Na tarde desse mesmo dia, o primeiro da semana, Jesus foi onde os discípulos se achavam "estando fechadas as portas. por medo dos judeus, Jesus veio e, pondo-se no meio deles, lhes disse: "A PAZ ESTEJA CONVOSCO!" Mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos, então ficaram cheios de alegria por verem o Senhor. Ele lhes disse de novo: A PAZ ESTEJA CONVOSCO! COMO O PAI ME ENVIOU, TAMBÉM EU VOS ENVIO". E, depois de ter dito isto, soprou sobre eles e disse: Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados" (Jo.20, 19-23). Tomé não estava presente no momento da manifestação do Ressuscitado. Quando os discípulos lhe disseram: "Vimos o Senhor!", ele lhes disse: "Se eu não vir a marca dos pregos em suas mãos e não puser a mão no seu lado, não acreditarei". Oito dias depois, Jesus manifestou-se de novo aos discípulos e disse a Tomé: "Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos. Estende a tua mão e coloca-a no meu lado. E não sejas incrédulo, mas fiel". Tomé respondeu: "Meu Senhor e meu Deus'!A expressão "Oito dias depois" é muito sugestiva. Está indicando o DOMINGO - "Dominica Die"- Dia da Ressurreição do Senhor que a Igreja celebra de oito em oito dias, em sua a caminhada de fé, que está delineada e prevista nestas palavras de Jesus a Tomé: "Acreditaste porque me viste? BEM-AVENTURADOS OS QUE CRERAM SEM TEREM VISTO!" (Jo 20, 27-29).
A Igreja que celebra a Ressurreição de Jesus hoje é a Igreja que recebeu o Espírito Santo no dia de Pentecostes. Os Atos dos Apóstolos nos narram que, diante da multidão que se reunira, Pedro se pôs de pé com os onze e levantando a voz, disse: "Israelitas, escutai minhas palavras. Jesus de Nazaré foi um homem acreditado por Deus diante de vós com os milagres, prodígios e sinais que Deus realizou por meio dele, como bem sabeis. A este, entregue segundo o plano previsto por Deus, vós crucificastes pela mão de gente sem lei, e o matastes. Mas Deus, libertando-o dos rigores da morte, o ressuscitou, pois a morte não podia retê-lo" (At. 2, 22-24).
Em nossos dias também, o Documento de Aparecida também nos convoca a uma opção clara por Cristo: "A todos nos toca recomeçar a partir de Cristo, reconhecendo que não se começa a ser cristão por uma decisão ética ou uma grande idéia, mas pelo encontro com um acontecimento, com uma Pessoa, que dá um novo horizonte à vida e, com isso, uma orientação decisiva" (DAp, 12, citando DCE, 1). E Aparecida con-tinua:"O mistério pascal de Jesus é o ato de obediência e amor ao Pai e de entrega a todos os irmãos... Pelo mistério pascal, o Pai sela a nova aliança e gera um novo povo que tem por fundamento seu amor gratuito de Pai que salva" (DAp, 143).
As Diretrizes Gerais nos apresentam o ponto de partida de nossa fé e ação pastoral: "PARTIR DE JESUS CRISTO" - Toda ação eclesial brota de Jesus Cristo e se volta para Ele e para o Reino do Pai. Jesus Cristo é nossa razão de ser, origem de nosso pensar e sentir" (DGAE, 4). Nestes tempos de agudo apelo ao individualismo hedonista e de fortíssimo consumismo...viver o encontro com Jesus Cristo implica necessariamente amor, gratuidade, alteridade, unidade, eclesialidade, fidelidade, perdão e reconciliação" (DGAE, 15-16)
Acolhamos o Ressuscitado em nosso tempo. Nós não O vimos, mas somos felizes por-que O sentimos presente na celebração dominical, de oito em oito dias, desde a pri-meira vez, no PRIMEIRO DIA DA SEMANA. Nós O acolhemos na Palavra que medita-mos, na Eucaristia que celebramos, na Comunhão que recebemos, no perdão que im-ploramos. Nós queremos servi-Lo nos pobres, nos que choram; na mansidão, com fome e sede de justiça, na misericórdia, na pureza de coração, na promoção da paz ou quando somos perseguidos por causa da justiça. "Alegrai-vos e exultai porque é grande a vossa recompensa nos céus" (cfr. Mt 5, 1-12).
FELIZ PÁSCOA! Acolhamos a saudação e o envio do Ressuscitado: "A PAZ ESTEJA CONVOSCO! Como o Pai me enviou, também eu vos envio".
Fonte: Mensagens CNBB/2012
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