Maria à Luz dos Escritos Patrísticos
Através dos primeiros escritos
históricos, perceba como desde o princípio a mãe de Deus
foi honrada como tal. Maria foi respeitada e honrada pelos cristãos que foram compreendendo e aprofundando
os títulos encontrados no Evangelho. Que estes textos façam aumentar seu amor a Nossa Senhora.
2. São Justino Mártir - ano 155:
"Fez-se homem, por meio da Virgem, a fim de que o caminho que deu origem
à desobediência instigada pela serpente, fosse também o caminho que destruiu a desobediência. Eva era virgem e incorrupta, concebendo a palavra da serpente, gerou a desobediência e a morte. A Virgem Maria, porém, concebeu fé e alegria, quando o anjo Gabriel lhe anunciou a Boa-Nova de que o Espírito do Senhor viria sobre ela, a Força do Altíssimo a cobriria com sua sombra, de modo que o Santo que dela nasceria, seria o Filho de Deus. Então respondeu ela: 'Faça-se em mim, segundo a tua palavra'. Da Virgem, portanto, nasceu Jesus, de quem falam
as Escrituras... Aquele por quem Deus destrói a serpente" (Diálogo com Trifão 100, 4-5).
São Justino Mártir
Justino Mártir (100 - 165 d.C) foi o mais importante apologista grego do século II, nascido em Siquém de família pagã. Depois de sua conversão viajou como pregador por diversas cidades, estabelecendo-se em Roma, onde morreu como mártir.
Nós temos de seus escritos, apenas duas Apologias em defesa dos cristãos e o Diálogo com o judeu Trifão, conservados até hoje. Ele nos testemunha a liturgia de Roma no segundo século e explicitamente nos fala sobre a presença real de Jesus Cristo na Eucaristia.
A Eucaristia é para São Justino, a Carne e o Sangue do próprio Jesus Encarnado. Em virtude da oração proferida pelo sacerdote o pão e o vinho se transformam no Corpo e Sangue de Cristo (Apol. I, 65-66).
Os historiadores e especialistas datam estes escritos entre os anos 155-160. A convicção de Justino da verdade do Cristo era tão completa que ele teve morte de mártir sendo decapitado no ano 165 d.C..
A Fé dos cristãos primitivos na eucaristia: Corpo e Sangue de Cristo:
"Designamos este alimento eucaristia. A ninguém é permitido dele participar, sem que creia na verdade de nossa doutrina, que já tenha recebido o batismo de remissão dos pecados e do novo nascimento, e viva conforme os ensinamentos de Cristo. Pois não tomamos estas coisas como pão ou bebida comuns; senão, que assim como Jesus Cristo, feito carne pela palavra de Deus, teve carne e sangue para salvar-nos, assim também o alimento feito eucaristia (...) é a Carne e o Sangue de Jesus encarnado. Assim nos ensinaram." (Primeiro livro das Apologias de Justino, pag. 65-67).
O culto perpétuo dos cristãos:
“Os apóstolos em suas memórias que chamamos evangelhos, nos transmitiram a recomendação que Jesus lhes fizera. Tendo ele tomado o pão e dado graças, disse: Fazei isto em memória de Mim. Isto é o Meu Corpo [Lc 22,19 ; Mc 14,22]; e tomando igualmente o cálice e dando graças, disse: Este é o Meu Sangue [Mc 14,24], e os deu somente a eles. Desde então, nunca mais deixamos de recordar estas coisas entre nós” (Justino – I Apologia Cap. 66-67 : PG 6,427 - 431).
Fonte: Eu Sou Feliz Por Ser Católico - Pe. Marcelo Rossi
wikipédia.com
Os historiadores e especialistas datam estes escritos entre os anos 155-160. A convicção de Justino da verdade do Cristo era tão completa que ele teve morte de mártir sendo decapitado no ano 165 d.C..
A Fé dos cristãos primitivos na eucaristia: Corpo e Sangue de Cristo:
"Designamos este alimento eucaristia. A ninguém é permitido dele participar, sem que creia na verdade de nossa doutrina, que já tenha recebido o batismo de remissão dos pecados e do novo nascimento, e viva conforme os ensinamentos de Cristo. Pois não tomamos estas coisas como pão ou bebida comuns; senão, que assim como Jesus Cristo, feito carne pela palavra de Deus, teve carne e sangue para salvar-nos, assim também o alimento feito eucaristia (...) é a Carne e o Sangue de Jesus encarnado. Assim nos ensinaram." (Primeiro livro das Apologias de Justino, pag. 65-67).
O culto perpétuo dos cristãos:
“Os apóstolos em suas memórias que chamamos evangelhos, nos transmitiram a recomendação que Jesus lhes fizera. Tendo ele tomado o pão e dado graças, disse: Fazei isto em memória de Mim. Isto é o Meu Corpo [Lc 22,19 ; Mc 14,22]; e tomando igualmente o cálice e dando graças, disse: Este é o Meu Sangue [Mc 14,24], e os deu somente a eles. Desde então, nunca mais deixamos de recordar estas coisas entre nós” (Justino – I Apologia Cap. 66-67 : PG 6,427 - 431).
Fonte: Eu Sou Feliz Por Ser Católico - Pe. Marcelo Rossi
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