Ide e Evangelizai
Solenidade da Ascensão do Senhor
E disse-lhes: "Ide por todo o mundo, proclamai o evangelho a toda criatura. Aquele que crer e for batizado será salvo; o que não crer será condenado. Estes são os sinais que acompanharão os que tiverem crido: em meu nome expulsarão demônios, falarão em novas línguas, pegarão em serpentes e, se beberem algum veneno mortífero, nada sofrerão; imporão as mãos sobre os enfermos, e estes ficarão curados".
Ora, o Senhor Jesus, depois de lhes ter falado, foi arrebatado ao céus e sentou-se à direita de Deus. E eles saíram a pregar por toda parte, agindo com eles o Senhor, e confirmando a Palavra por meio dos sinais que a acompanhavam.
É o final do evangelho de São Marcos, que vê o prolongamento da obra de Jesus que sobe ao céu, na obra dos onze (como é chamado o grupo dos apóstolos após a traição de Judas), dos seus sucessores e da Igreja em todos os tempos. Os seus sinais continuarão nos sinais da Igreja, que evangeliza e batiza, que anuncia e propõe a salvação ("estes são os sinais que acompanharão os que tiverem crido"). Nessa obra de pregação e de salvação do homem, à qual a Igreja dá continuidade, não faltarão os prodígios sobre os quais o trecho evangélico fala. Primeiro entre todos, a certeza da presença de Jesus.
A ascensão, portanto, não deve ser colocada entre os eventos incompreensíveis ao homem moderno, segundo a teoria da demitização de Bultmann, que defendia que o homem de hoje não entende o falar mítico do evangelho. É, ao contrário, um evento que marca a vida de Jesus e do cristão: como Jesus realizou plenamente a vontade de Deus, chegando à glorificação, assim o cristão realiza plenamente a si mesmo, agindo como Jesus, a fim de partilhar com Ele o mesmo destino de glorificação e de exaltação.
Fonte: Revista Milícia da Imaculada - maio/2012
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