Qual a origem do sinal da cruz?
O sinal da cruz se tornou o gesto fundamental da oração cristã. Trata-se da expressão visível da fé no Cristo ressuscitado, conforme as palavras de São Paulo, em 1 Cor 1,23-24: “nós pregamos Cristo crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os pagãos; mas, para os eleitos – quer judeus quer gregos -, força de Deus e sabedoria de Deus.”. Fazer o sinal da cruz significa dizer sim publicamente, àquele que por nós sofreu por nossos pecados, e mediante o Seu Corpo, pregado na cruz, revelou o infinito amor de Deus por nós. Por meio do sinal da cruz fazemos uma profissão de fé, declarando crer em Jesus, e colocando-nos sob Sua preciosa proteção.
Os escritos dos primeiros cristãos são a prova mais evidente, que o sinal da cruz já era praticado desde as origens da Igreja:
- O escritor Tertuliano (+ pouco antes de 220) escreveu:
“Quando nos pomos a caminhar, quando saímos e entramos, quando nos vestimos, quando nos lavamos, quando iniciamos as refeições, quando nos vamos deitar, quando nos sentamos, nessas ocasiões e em todas as nossas demais atividades, persignamo-nos a testa com o sinal da Cruz” (De corona militis 3).
- Santo Hipólito de Roma (+235/6), descrevendo as práticas dos cristãos do século III, diz:
“Marcai com respeito as vossas cabeças com o SINAL DA CRUZ. Este sinal da Paixão opõe-se ao diabo e protege contra o diabo, se é feito com fé, não por ostentação, mas em virtude da convicção de que é um escudo protetor. É um sinal como outrora foi o Cordeiro verdadeiro; ao fazer o sinal da Cruz na fronte e sobre os olhos, rechaçamos aquele que nos espreita para nos condenar” (Tradição dos Apóstolos 42).
- São Basílio de Cesaréia, no século IV, afirma que o sinal da cruz tem a sua origem no ensino dos apóstolos, ao fazer a pergunta: “para relembrar o que vem primeiro e mais comum, quem ensinou por escrito a assinalar com o sinal da cruz àqueles que esperam em Nosso Senhor Jesus Cristo?”.
- Para os primeiros cristãos, e também para os cristãos de todos os tempos, o sinal da cruz é o cumprimento e prática da profecia de Ez 9,4: “Percorre a cidade, o centro de Jerusalém, e marca com uma cruz na fronte os que gemem e suspiram devido a tantas abominações que na cidade se cometem.”. O discípulo de Cristo é aquele que morreu para o pecado com o Seu Salvador, e por isso esta assinalado com a bendita cruz.
O sinal da cruz se tornou o sinal mais precioso da vida cristã. Está presente no início e no fim de nossas orações, para invocar a graça de estarmos unidos a Deus e prontos a fazer a Sua vontade. É praticado diante das tentações para desarmar as investidas do demônio. Diante dos perigos, para pedir a ajuda divina. Por isso, é importante fazer o sinal da cruz com profunda reverência, pois através dele somos fortalecidos e abençoados pelo poder de Jesus Cristo. (Fonte: EncontrocomCristo)
Simbolismo do Sinal da Cruz
Inicialmente, por volta do século II, o sinal da cruz era traçado apenas com o polegar sobre a fronte da pessoa. No momento da Crisma ainda hoje o bispo traça o mesmo sinal sobre o candidato. Esta modalidade ainda persiste em outros momentos, embora modificada. Na missa católica os fiéis traçam este sinal na testa, como antigamente, mas também a seguir sobre os lábios e sobre o peito, durante a Proclamação do Evangelho. Por volta do século IV começaram a ser registradas variações nos locais e amplitude dos movimentos, até que o sinal se tornou largo como é hoje.
A Mão
No Ocidente é usada a mão direita aberta, e os cinco dedos abertos representam as cinco chagas de Jesus, como também uma saudação a toda criação de Deus.
Nas igrejas do Oriente a mão é parcialmente fechada, e os dedos polegar, indicador e médio tocam-se nas pontas, simbolizando a Santíssima Trindade, enquanto que os dois dedos restantes, pressionados contra a palma, simbolizam a dupla natureza de Jesus Cristo. Na Rússia os Antigos Crentes unem apenas dois dedos, o polegar e o indicador.
O Movimento
Nas Igrejas Ocidentais o sinal da cruz é feito tocando-se em sequência a testa, o peito, o ombro esquerdo e o ombro direito, acompanhando o movimento com a fórmula verbal "Em nome do Pai (toca-se a testa), e do Filho (toca-se o peito), e do Espírito (toca-se o ombro esquerdo) Santo (toca-se o ombro direito). Amém. (pode-se voltar a tocar o peito, e o Amém pode ser substituído por uma outra jaculatória, conforme a tradição de cada Igreja).
A testa simboliza o céu e a sabedoria, o peito simboliza o infinito amor de Jesus e Deus, e os ombros significam o poder de Deus e uma oração ao Espírito Santo.
As Igrejas Ortodoxas traçam o sinal da seguinte maneira: tocam-se em sequência a testa, a região da cintura (e não o peito), o ombro direito e o ombro esquerdo, acompanhando o movimento com a fórmula verbal Em nome do Pai (toca-se a testa e em seguida a região da cintura), e do Filho (toca-se o ombro direito), e do Espírito Santo (toca-se o ombro esquerdo). Fonte: Gonet
Inicialmente, por volta do século II, o sinal da cruz era traçado apenas com o polegar sobre a fronte da pessoa. No momento da Crisma ainda hoje o bispo traça o mesmo sinal sobre o candidato. Esta modalidade ainda persiste em outros momentos, embora modificada. Na missa católica os fiéis traçam este sinal na testa, como antigamente, mas também a seguir sobre os lábios e sobre o peito, durante a Proclamação do Evangelho. Por volta do século IV começaram a ser registradas variações nos locais e amplitude dos movimentos, até que o sinal se tornou largo como é hoje.
A Mão
No Ocidente é usada a mão direita aberta, e os cinco dedos abertos representam as cinco chagas de Jesus, como também uma saudação a toda criação de Deus.
Nas igrejas do Oriente a mão é parcialmente fechada, e os dedos polegar, indicador e médio tocam-se nas pontas, simbolizando a Santíssima Trindade, enquanto que os dois dedos restantes, pressionados contra a palma, simbolizam a dupla natureza de Jesus Cristo. Na Rússia os Antigos Crentes unem apenas dois dedos, o polegar e o indicador.
O Movimento
Nas Igrejas Ocidentais o sinal da cruz é feito tocando-se em sequência a testa, o peito, o ombro esquerdo e o ombro direito, acompanhando o movimento com a fórmula verbal "Em nome do Pai (toca-se a testa), e do Filho (toca-se o peito), e do Espírito (toca-se o ombro esquerdo) Santo (toca-se o ombro direito). Amém. (pode-se voltar a tocar o peito, e o Amém pode ser substituído por uma outra jaculatória, conforme a tradição de cada Igreja).
A testa simboliza o céu e a sabedoria, o peito simboliza o infinito amor de Jesus e Deus, e os ombros significam o poder de Deus e uma oração ao Espírito Santo.
As Igrejas Ortodoxas traçam o sinal da seguinte maneira: tocam-se em sequência a testa, a região da cintura (e não o peito), o ombro direito e o ombro esquerdo, acompanhando o movimento com a fórmula verbal Em nome do Pai (toca-se a testa e em seguida a região da cintura), e do Filho (toca-se o ombro direito), e do Espírito Santo (toca-se o ombro esquerdo). Fonte: Gonet
Comentários
Postar um comentário