Paixão do Senhor
Domingo de Ramos
Domingo de Ramos
Evangelho de Mc 14, 1-15,47
1. Ora, dali a dois dias seria a festa da Páscoa e dos (pães) Ázimos; e os sumos sacerdotes e os escribas buscavam algum meio de prender Jesus à traição para matá-lo.
2. Mas não durante a festa, diziam eles, para não haver talvez algum tumulto entre o povo.
3. Jesus se achava em Betânia, em casa de Simão, o leproso. Quando ele se pôs à mesa, entrou uma mulher trazendo um vaso de alabastro cheio de um perfume de nardo puro, de grande preço, e, quebrando o vaso, derramou-lho sobre a cabeça.
4. Alguns, porém, ficaram indignados e disseram entre si: Por que este desperdício de bálsamo?
5. Poder-se-ia tê-lo vendido por mais de trezentos denários, e os dar aos pobres. E irritavam-se contra ela.
6. Mas Jesus disse-lhes: Deixai-a. Por que a molestais? Ela me fez uma boa obra.
7. Vós sempre tendes convosco os pobres e, quando quiserdes, podeis fazer-lhes bem; mas a mim não me tendes sempre.
8. Ela fez o que pode: embalsamou-me antecipadamente o corpo para a sepultura.
9. Em verdade vos digo: onde quer que for pregado em todo o mundo o Evangelho, será contado para sua memória o que ela fez.
10. Judas Iscariotes, um dos Doze, foi avistar-se com os sumos sacerdotes para lhes entregar Jesus.
11. A esta notícia, eles alegraram-se e prometeram dar-lhe dinheiro. E ele buscava ocasião oportuna para o entregar.
12. No primeiro dia dos Ázimos, em que se imolava a Páscoa, perguntaram-lhe os discípulos: Onde queres que preparemos a refeição da Páscoa?
13. Ele enviou dois dos seus discípulos, dizendo: Ide à cidade, e sair-vos-á ao encontro um homem, carregando um cântaro de água.
14. Segui-o e, onde ele entrar, dizei ao dono da casa: O Mestre pergunta: Onde está a sala em que devo comer a Páscoa com os meus discípulos?
15. E ele vos mostrará uma grande sala no andar superior, mobiliada e pronta. Fazei ali os preparativos.
47. Um dos circunstantes tirou da espada, feriu o servo do sumo sacerdote e decepou-lhe a orelha.er.
Reflexão
Começa a Semana Santa, a grande semana, a mais importante do ano! O Domingo de Ramos é a abertura deste tempo santo tão importante na história de Cristo e de toda a humanidade. Somos convidados a fazer parte para reviver, com Jesus, os acontecimentos finais de Sua vida. Vamos juntos contemplar a mulher que perfumou os pés de Jesus; Pedro que negou o mestre; Judas que o traiu; os apóstolos que dormem; Pilatos que o condena; o povo que grita: "Crucifica-o"; e os soldados que torturam Jesus. Ao final de tudo, que possamos confessar como o soldado: "Este homem é verdadeiramente o Filho de Deus!" (Mc 15,39). São Boaventura quis mostrar a São Tomás de Aquino a fonte inspiradora de seus escritos, e para isso mostrou-lhe um crucifixo escurecido pelos inúmeros beijos e disse: "Este é o livro que diz tudo o que devo escrever, o pouco que sei, aprendi com este crucifixo". [a]
Oração
Senhor Jesus, meu Cristo crucificado, sozinho e abandonado, provastes o amargor de nosso sofrimento e de nossa solidão, quando nos parece que todos nos abandonam, até o Pai. Foi nesse abandono que vos abandonastes totalmente em suas mãos, aceitando a morte na fidelidade e na coerência mais completa. Olhai por nós, Senhor, nessas passagens duras de nossa vida, quando só a fé nos ilumina, só a esperança nos sustenta, só o amor nos impulsiona. Ajudai-nos principalmente quando chegar nossa última hora, para que saibamos fazer de nossa morte um ato de entrega, de amor e de obediência. Que vossa presença a nosso lado nos ilumine com a esperança da vida definitiva, na plenitude da paz e da alegria. Amém. [b]
Senhor Jesus, meu Cristo crucificado, sozinho e abandonado, provastes o amargor de nosso sofrimento e de nossa solidão, quando nos parece que todos nos abandonam, até o Pai. Foi nesse abandono que vos abandonastes totalmente em suas mãos, aceitando a morte na fidelidade e na coerência mais completa. Olhai por nós, Senhor, nessas passagens duras de nossa vida, quando só a fé nos ilumina, só a esperança nos sustenta, só o amor nos impulsiona. Ajudai-nos principalmente quando chegar nossa última hora, para que saibamos fazer de nossa morte um ato de entrega, de amor e de obediência. Que vossa presença a nosso lado nos ilumine com a esperança da vida definitiva, na plenitude da paz e da alegria. Amém. [b]
Fonte: Revista O Mílite (março/2015) [a]
Revista de Aparecida (março/2015) [b]
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