São Pedro: o apóstolo pescador de homens,
tornou-se o primeiro papa e morreu em 29 de junho
tornou-se o primeiro papa e morreu em 29 de junho
Antes de se tornar um dos doze discípulos de Cristo, Simão Pedro era pescador. Nasceu em Betsaida e morava em Cafarnaum. Segundo o relato no Evangelho de São Lucas 5,1-11, Pedro conheceu Jesus quando este lhe pediu que utilizasse uma das suas barcas, de forma a poder pregar a uma multidão de gente que o queria ouvir. Pedro, que estava a lavar redes com São Tiago e João, seus sócios, concedeu-lhe o lugar na barca, que foi afastada um pouco da margem. No final da pregação, Jesus disse a Simão Pedro que fosse pescar de novo lançando as redes em águas mais profundas. Pedro respondeu que tentara em vão pescar durante toda a noite e nada conseguira mas, em atenção à sua palavra, fá-lo-ia. O resultado foi uma pescaria de tal monta que as redes iam rebentando, sendo necessária a ajuda da barca dos seus dois sócios, que também quase se afundava puxando os peixes. Numa atitude de humildade e espanto Pedro prostrou-se perante Jesus e pediu para que se afastasse dele, já que era um pecador. Jesus encorajou-o, então, a segui-lo, dizendo que o tornaria "pescador de homens".
De acordo com os Evangelhos, Simão foi o primeiro dos discípulos a professar a fé em Jesus Filho de Deus. Esse acontecimento levou Jesus a chamá-lo de Pedro - a pedra basilar da Igreja. Encontramos o relato do evento no Evangelho de São Mateus 16,13-23: Jesus perguntou aos seus discípulos (depois de se informar do que sobre ele corria entre o povo): "E vós, quem pensais que sou eu?"; ao que Pedro respondeu "És o Cristo, Filho de Deus vivo". Jesus disse, então: "Simão, filho de Jonas, és um homem abençoado! Pois isso não te foi revelado por nenhum homem, mas pelo meu Pai, que está no céu. Por isso te digo: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e o poder da morte não poderá mais vencê-la. Dar-te-ei as chaves do Reino do Céu, e o que ligares na terra será ligado no céu, e o que desligares na terra será desligado no céu". É por esta razão que São Pedro é geralmente representado com chaves na mão e a tradição apresenta-o como porteiro do Paraíso.
Os evangelhos referem-no muitas vezes (mais que a qualquer outro dos discípulos). Conta-se no Evangelho de São Mateus 26,30-35 que Jesus, no Monte das Oliveiras, antes de ser preso, nessa noite, revelou que os seus discípulos seriam dispersados, abandonando-o. Pedro assegurou que nunca o abandonaria. Jesus declarou-lhe: "Garanto-te que esta noite, antes que o galo cante, me negarás três vezes". Pedro insistiu na sua fidelidade. Mais tarde, segundo o mesmo Evangelho, 26,69-75, Pedro, que observava de longe o julgamento de Jesus no átrio do sumo sacerdote Caifás, ao ser apontado como um dos seguidores de Cristo por várias pessoas, negou Cristo por três vezes, tal como fora predito. Quando o galo cantou, Pedro lembrou-se do que lhe fora profetizado por Jesus e chorou de arrependimento.
No capítulo 21 do Evangelho de São João, é relatado que Cristo, depois de perguntar repetidas vezes a Pedro se este o amava, lhe diz: "Cuida das minhas ovelhas. Em verdade te digo: quando eras mais novo, cingias o cinto e ias para onde querias. Quando fores mais velho, estenderás as mãos e será outro a cingir-te o cinto, levando-te para onde não queres.", o que indica que seria martirizado pela crucificação. Clemente de Roma, cerca do ano 95 d. C., refere que morreu durante o reinado de Nero. A tradição conta que, sendo o primeiro bispo de Roma, e de acordo com a personalidade vacilante que já aparece nos evangelhos, Pedro, ao decidir fugir de Roma, onde os cristãos eram perseguidos e executados na arena, encontra Jesus Cristo (na forma de uma criança, segundo o romance de Henryk Sienkiewicz, "Quo Vadis?"). Ao perguntar a Jesus "onde vais, Senhor?" ("Quo Vadis, Domine?"), este respondeu-lhe que ia para Roma, para ser martirizado com as suas ovelhas que foram abandonadas. Pedro, arrependido, voltou para Roma e entregou-se às autoridades que o crucificaram. Diz a tradição que exigiu que fosse crucificado de cabeça para baixo, já que não se considerava digno de morrer da mesma forma que Cristo.
Oração a São Pedro
São Pedro, a vossa fraqueza humana vos levou a negar por três vezes o bom Mestre; mas as vossas lágrimas de arrependimento vos alcançaram o perdão.
Ó grande santo, dai-me a graça de vencer as minhas fraquezas humanas e fazei que a vossa fé e o vosso amor para com Cristo sejam para mim estímulo que me leve a vos imitar; e assim imitando-vos na fé e no amor a Cristo, tenho a certeza que, quando eu morrer, vós me haveis de receber de braços abertos na porta do Reino do Céu.
São Pedro, abençoai o Papa;
Protegei toda a Igreja e confirmai os Irmãos na Fé. Amém.
Fonte: Catedral de São Pedro
De acordo com os Evangelhos, Simão foi o primeiro dos discípulos a professar a fé em Jesus Filho de Deus. Esse acontecimento levou Jesus a chamá-lo de Pedro - a pedra basilar da Igreja. Encontramos o relato do evento no Evangelho de São Mateus 16,13-23: Jesus perguntou aos seus discípulos (depois de se informar do que sobre ele corria entre o povo): "E vós, quem pensais que sou eu?"; ao que Pedro respondeu "És o Cristo, Filho de Deus vivo". Jesus disse, então: "Simão, filho de Jonas, és um homem abençoado! Pois isso não te foi revelado por nenhum homem, mas pelo meu Pai, que está no céu. Por isso te digo: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e o poder da morte não poderá mais vencê-la. Dar-te-ei as chaves do Reino do Céu, e o que ligares na terra será ligado no céu, e o que desligares na terra será desligado no céu". É por esta razão que São Pedro é geralmente representado com chaves na mão e a tradição apresenta-o como porteiro do Paraíso.
Os evangelhos referem-no muitas vezes (mais que a qualquer outro dos discípulos). Conta-se no Evangelho de São Mateus 26,30-35 que Jesus, no Monte das Oliveiras, antes de ser preso, nessa noite, revelou que os seus discípulos seriam dispersados, abandonando-o. Pedro assegurou que nunca o abandonaria. Jesus declarou-lhe: "Garanto-te que esta noite, antes que o galo cante, me negarás três vezes". Pedro insistiu na sua fidelidade. Mais tarde, segundo o mesmo Evangelho, 26,69-75, Pedro, que observava de longe o julgamento de Jesus no átrio do sumo sacerdote Caifás, ao ser apontado como um dos seguidores de Cristo por várias pessoas, negou Cristo por três vezes, tal como fora predito. Quando o galo cantou, Pedro lembrou-se do que lhe fora profetizado por Jesus e chorou de arrependimento.
No capítulo 21 do Evangelho de São João, é relatado que Cristo, depois de perguntar repetidas vezes a Pedro se este o amava, lhe diz: "Cuida das minhas ovelhas. Em verdade te digo: quando eras mais novo, cingias o cinto e ias para onde querias. Quando fores mais velho, estenderás as mãos e será outro a cingir-te o cinto, levando-te para onde não queres.", o que indica que seria martirizado pela crucificação. Clemente de Roma, cerca do ano 95 d. C., refere que morreu durante o reinado de Nero. A tradição conta que, sendo o primeiro bispo de Roma, e de acordo com a personalidade vacilante que já aparece nos evangelhos, Pedro, ao decidir fugir de Roma, onde os cristãos eram perseguidos e executados na arena, encontra Jesus Cristo (na forma de uma criança, segundo o romance de Henryk Sienkiewicz, "Quo Vadis?"). Ao perguntar a Jesus "onde vais, Senhor?" ("Quo Vadis, Domine?"), este respondeu-lhe que ia para Roma, para ser martirizado com as suas ovelhas que foram abandonadas. Pedro, arrependido, voltou para Roma e entregou-se às autoridades que o crucificaram. Diz a tradição que exigiu que fosse crucificado de cabeça para baixo, já que não se considerava digno de morrer da mesma forma que Cristo.
Oração a São Pedro
São Pedro, a vossa fraqueza humana vos levou a negar por três vezes o bom Mestre; mas as vossas lágrimas de arrependimento vos alcançaram o perdão.
Ó grande santo, dai-me a graça de vencer as minhas fraquezas humanas e fazei que a vossa fé e o vosso amor para com Cristo sejam para mim estímulo que me leve a vos imitar; e assim imitando-vos na fé e no amor a Cristo, tenho a certeza que, quando eu morrer, vós me haveis de receber de braços abertos na porta do Reino do Céu.
São Pedro, abençoai o Papa;
Protegei toda a Igreja e confirmai os Irmãos na Fé. Amém.
Fonte: Catedral de São Pedro
Comentários
Postar um comentário