REDAÇÃO CENTRAL, 08 Dez. 15 / 03:00 am (ACI).- A cada 8 de dezembro, a Igreja celebra a Imaculada Conceição da Santíssima Virgem Maria, o dogma de fé segundo o qual a Mãe do Jesus foi preservada do pecado do momento de sua concepção, ou seja, desde o instante em que começou sua vida humana.
No dia 8 de dezembro de 1854, o Papa Pio IX, depois de receber inúmeros pedidos de bispos e fiéis de todo o mundo, ante mais de 200 cardeais, bispos, embaixadores e milhares de fiéis católicos, declarou com sua bula “Ineffabilis Deus”:
“A doutrina que sustenta que a beatíssima Virgem Maria, no primeiro instante de sua conceição, por singular graça e privilégio do Deus onipotente, em vista dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do gênero humano, foi preservada imune de toda mancha da culpa original, é revelada por Deus e por isso deve ser crida firme e constantemente por todos os fiéis”.
Em Roma se enviou uma grande quantidade de pombas mensageiras em todas as direções levando a grande notícia. E nos 400 mil templos católicos do mundo celebraram-se grandes festas em honra da Imaculada Conceição da Virgem Maria.
Antes mesmo da publicação desta bula, em 1830, a Virgem Maria havia aparecido a Santa Catarina Labouré, na França, pedindo que se cunhasse uma medalha com a oração: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”.
Anos após a “Ineffabilis Deus”, em 1858, em uma de suas aparições em Lourdes, na França, a Nossa Senhora se apresentou diante da humilde Santa Bernardette Soubirous com estas palavras: “Eu sou a Imaculada Conceição”.
Atualmente são milhares as Igrejas dedicadas a este título de Nossa Senhora em todo mundo e milhões de fiéis têm uma particular devoção a Ela.
Neste ano, a solenidade da Imaculada Conceição também é marcada pela abertura do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, convocado pelo Papa Francisco e que se concluirá em 20 de novembro de 2016, na Solenidade de Cristo Rei do Universo.
Na Bula de proclamação do Jubileu, o Santo Padre explica o significado da Solenidade da Imaculada Conceição para a abertura do Ano Santo, pois “esta festa litúrgica indica o modo de agir de Deus desde os primórdios da nossa história”.
“Depois do pecado de Adão e Eva – escreve Francisco –, Deus não quis deixar a humanidade sozinha e à mercê do mal. Por isso, pensou e quis Maria santa e imaculada no amor (cf. Ef 1, 4), para que Se tornasse a Mãe do Redentor do homem. Perante a gravidade do pecado, Deus responde com a plenitude do perdão. A misericórdia será sempre maior do que qualquer pecado, e ninguém pode colocar um limite ao amor de Deus que perdoa”.
Em 2013, por ocasião desta solenidade, o Papa Francisco se dirigiu até a Praça de Espanha, no centro de Roma, e depositou flores aos pés da imagem de Nossa Senhora colocada ali em 1870, para celebrar a proclamação do dogma da Imaculada Conceição. Diante da Virgem, proclamou a seguinte oração:
Virgem Santa e Imaculada, a Ti, que és a honra do nosso povo,
e a defensora atenta da nossa cidade, nos dirigimos com confiança e amor.
Tu és a Toda Bela, ó Maria! Em Ti não há pecado.
Suscita em todos nós um renovado desejo de santidade:
brilhe na nossa palavra o esplendor da caridade,
habitem no nosso corpo pureza e castidade,
torne-se presente na nossa vida toda a beleza do Evangelho
Tu és a Toda Bela, ó Maria! Em Ti se fez carne a Palavra de Deus.
Ajuda-nos a permanecer na escuta atenta da voz do Senhor:
nunca nos deixe indiferentes ao grito dos pobres,
não nos encontre distraídos o sofrimento dos doentes e dos carecidos,
comovam-nos a solidão dos idosos e a fragilidade das crianças,
seja sempre amada e venerada por todos nós cada vida humana.
Tu és a Toda Bela, ó Maria! Em Ti, a alegria plena da vida bem-aventurada, com Deus
Faz com que não percamos o significado do nosso caminho terreno,
ilumine os nossos dias a luz gentil da fé,
oriente os nossos passos a força consoladora da esperança,
anime o nosso coração o calor contagioso do amor
permaneçam os olhos de todos nós bem fixos em Deus, onde se encontra a verdadeira alegria.
Tu és a Toda Bela, ó Maria!
Escuta a nossa oração, escuta a nossa súplica:
haja em nós a beleza do amor misericordioso de Deus em Jesus,
seja esta divina beleza a salvar-nos e a salvar a nossa cidade, o mundo inteiro.
Amém! (Fonte: ACIdigital)
No dia 8 de dezembro de 1854, o Papa Pio IX, depois de receber inúmeros pedidos de bispos e fiéis de todo o mundo, ante mais de 200 cardeais, bispos, embaixadores e milhares de fiéis católicos, declarou com sua bula “Ineffabilis Deus”:
“A doutrina que sustenta que a beatíssima Virgem Maria, no primeiro instante de sua conceição, por singular graça e privilégio do Deus onipotente, em vista dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do gênero humano, foi preservada imune de toda mancha da culpa original, é revelada por Deus e por isso deve ser crida firme e constantemente por todos os fiéis”.
Em Roma se enviou uma grande quantidade de pombas mensageiras em todas as direções levando a grande notícia. E nos 400 mil templos católicos do mundo celebraram-se grandes festas em honra da Imaculada Conceição da Virgem Maria.
Antes mesmo da publicação desta bula, em 1830, a Virgem Maria havia aparecido a Santa Catarina Labouré, na França, pedindo que se cunhasse uma medalha com a oração: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”.
Anos após a “Ineffabilis Deus”, em 1858, em uma de suas aparições em Lourdes, na França, a Nossa Senhora se apresentou diante da humilde Santa Bernardette Soubirous com estas palavras: “Eu sou a Imaculada Conceição”.
Atualmente são milhares as Igrejas dedicadas a este título de Nossa Senhora em todo mundo e milhões de fiéis têm uma particular devoção a Ela.
Neste ano, a solenidade da Imaculada Conceição também é marcada pela abertura do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, convocado pelo Papa Francisco e que se concluirá em 20 de novembro de 2016, na Solenidade de Cristo Rei do Universo.
Na Bula de proclamação do Jubileu, o Santo Padre explica o significado da Solenidade da Imaculada Conceição para a abertura do Ano Santo, pois “esta festa litúrgica indica o modo de agir de Deus desde os primórdios da nossa história”.
“Depois do pecado de Adão e Eva – escreve Francisco –, Deus não quis deixar a humanidade sozinha e à mercê do mal. Por isso, pensou e quis Maria santa e imaculada no amor (cf. Ef 1, 4), para que Se tornasse a Mãe do Redentor do homem. Perante a gravidade do pecado, Deus responde com a plenitude do perdão. A misericórdia será sempre maior do que qualquer pecado, e ninguém pode colocar um limite ao amor de Deus que perdoa”.
Em 2013, por ocasião desta solenidade, o Papa Francisco se dirigiu até a Praça de Espanha, no centro de Roma, e depositou flores aos pés da imagem de Nossa Senhora colocada ali em 1870, para celebrar a proclamação do dogma da Imaculada Conceição. Diante da Virgem, proclamou a seguinte oração:
Virgem Santa e Imaculada, a Ti, que és a honra do nosso povo,
e a defensora atenta da nossa cidade, nos dirigimos com confiança e amor.
Tu és a Toda Bela, ó Maria! Em Ti não há pecado.
Suscita em todos nós um renovado desejo de santidade:
brilhe na nossa palavra o esplendor da caridade,
habitem no nosso corpo pureza e castidade,
torne-se presente na nossa vida toda a beleza do Evangelho
Tu és a Toda Bela, ó Maria! Em Ti se fez carne a Palavra de Deus.
Ajuda-nos a permanecer na escuta atenta da voz do Senhor:
nunca nos deixe indiferentes ao grito dos pobres,
não nos encontre distraídos o sofrimento dos doentes e dos carecidos,
comovam-nos a solidão dos idosos e a fragilidade das crianças,
seja sempre amada e venerada por todos nós cada vida humana.
Tu és a Toda Bela, ó Maria! Em Ti, a alegria plena da vida bem-aventurada, com Deus
Faz com que não percamos o significado do nosso caminho terreno,
ilumine os nossos dias a luz gentil da fé,
oriente os nossos passos a força consoladora da esperança,
anime o nosso coração o calor contagioso do amor
permaneçam os olhos de todos nós bem fixos em Deus, onde se encontra a verdadeira alegria.
Tu és a Toda Bela, ó Maria!
Escuta a nossa oração, escuta a nossa súplica:
haja em nós a beleza do amor misericordioso de Deus em Jesus,
seja esta divina beleza a salvar-nos e a salvar a nossa cidade, o mundo inteiro.
Amém! (Fonte: ACIdigital)
Papa Francisco explica a mensagem da Imaculada Conceição para cada cristão
VATICANO, 08 Dez. 15 / 10:40 am (ACI).- Durante a Oração do Ângelus hoje ao meio-dia, o Papa Francisco refletiu acerca do significado da Imaculada Conceição da Virgem Maria e o sentido de sua festa.
O Pontífice explicou que a Imaculada “tem uma mensagem específica para comunicar-nos: recordando que a nossa vida é um dom, tudo é misericórdia”.
Explicou o sentido desta festa litúrgica “que nos faz contemplar a Virgem que, por ter um privilégio, foi preservada do pecado original desde sua concepção”.
Depois de participar da Santa Missa da Imaculada Conceição e de abrir a Porta Santa do Jubileu da Misericórdia, o Papa Francisco rezou o Ângelus a partir da janela do Palácio Apostólico.
“A Imaculada Conceição significa que Maria é a primeira a ser salva pela infinita misericórdia do Pai, como premissa de salvação que Deus quer doar a cada homem e mulher, em Cristo. Por isso, a Imaculada passou a ser ícone sublime da misericórdia divina que venceu o pecado. E nós, hoje, no início do Jubileu da Misericórdia, queremos olhar para este ícone com amor confiante e contemplá-la em todo o seu esplendor, imitando a sua fé”.
“Na concepção imaculada de Maria somos convidados a reconhecer a aurora do novo mundo, transformado pela obra salvífica do Pai e do Filho e do Espírito Santo. A aurora da nova criação feita pela divina misericórdia”, disse o Santo Padre antes de rezar a milhares de pessoas que estavam na Praça de São Pedro.
“Por isso, a Virgem Maria, jamais contaminada pelo pecado e sempre recoberta de Deus é mãe de uma nova humanidade”, sublinhou.
Em seguida, o Papa explicou que celebrar esta festa comporta duas coisas: “Acolher plenamente Deus e a sua graça misericordiosa na nossa vida; por nossa vez, sermos artífices de misericórdia mediante um autêntico caminho evangélico”.
Porque “a festa da Imaculada se transforma então em festa de todos se, com os nossos “sim” cotidianos, conseguimos vencer o nosso egoísmo e tornar mais contente a vida de nossos irmãos, a doar-lhes esperança, secando algumas lágrimas e doando um pouco de alegria”.
Portanto, “a exemplo de Maria, somos chamados a nos transformar em operadores de Cristo e testemunhas de seu amor, mirando antes de tudo aqueles que são privilegiados aos olhos de Jesus”.
“Mesmo vivendo em um mundo marcado pelo pecado, este não a macula: é nossa irmã no sofrimento, mas não no mal e no pecado. Aliás, nela, o mal foi derrotado antes mesmo que pudesse se aproximar dela, porque Deus a revestiu de graça”.
Ao finalizar, o Santo Padre pediu que a Virgem “nos ajude a redescobrir sempre mais a misericórdia divina como distintivo do cristão. Ela é a palavra-síntese do Evangelho. É o detalhe fundamental do rosto de Cristo: aquele rosto que nós reconhecemos nos diversos aspectos da sua existência: quando vai ao encontro de todos, quando cura os doentes, quando se senta à mesa com os pecadores e, sobretudo, quando, pregado na cruz, perdoa; ali vemos o rosto da misericórdia divina”.
O Papa recordou que, como cada ano, irá a popular Praça da Espanha em Roma, para rezar ante o monumento da Imaculada Conceição, padroeira da Espanha. Continuando, pediu uma saudação ao Papa Emérito Bento XVI, pois foi o segundo que atravessou Porta Santa da Basílica atrás dele. Milhares de pessoas reunidas neste local responderam com um forte aplauso.
Fonte: ACIdigital
O Pontífice explicou que a Imaculada “tem uma mensagem específica para comunicar-nos: recordando que a nossa vida é um dom, tudo é misericórdia”.
Explicou o sentido desta festa litúrgica “que nos faz contemplar a Virgem que, por ter um privilégio, foi preservada do pecado original desde sua concepção”.
Depois de participar da Santa Missa da Imaculada Conceição e de abrir a Porta Santa do Jubileu da Misericórdia, o Papa Francisco rezou o Ângelus a partir da janela do Palácio Apostólico.
“A Imaculada Conceição significa que Maria é a primeira a ser salva pela infinita misericórdia do Pai, como premissa de salvação que Deus quer doar a cada homem e mulher, em Cristo. Por isso, a Imaculada passou a ser ícone sublime da misericórdia divina que venceu o pecado. E nós, hoje, no início do Jubileu da Misericórdia, queremos olhar para este ícone com amor confiante e contemplá-la em todo o seu esplendor, imitando a sua fé”.
“Na concepção imaculada de Maria somos convidados a reconhecer a aurora do novo mundo, transformado pela obra salvífica do Pai e do Filho e do Espírito Santo. A aurora da nova criação feita pela divina misericórdia”, disse o Santo Padre antes de rezar a milhares de pessoas que estavam na Praça de São Pedro.
“Por isso, a Virgem Maria, jamais contaminada pelo pecado e sempre recoberta de Deus é mãe de uma nova humanidade”, sublinhou.
Em seguida, o Papa explicou que celebrar esta festa comporta duas coisas: “Acolher plenamente Deus e a sua graça misericordiosa na nossa vida; por nossa vez, sermos artífices de misericórdia mediante um autêntico caminho evangélico”.
Porque “a festa da Imaculada se transforma então em festa de todos se, com os nossos “sim” cotidianos, conseguimos vencer o nosso egoísmo e tornar mais contente a vida de nossos irmãos, a doar-lhes esperança, secando algumas lágrimas e doando um pouco de alegria”.
Portanto, “a exemplo de Maria, somos chamados a nos transformar em operadores de Cristo e testemunhas de seu amor, mirando antes de tudo aqueles que são privilegiados aos olhos de Jesus”.
“Mesmo vivendo em um mundo marcado pelo pecado, este não a macula: é nossa irmã no sofrimento, mas não no mal e no pecado. Aliás, nela, o mal foi derrotado antes mesmo que pudesse se aproximar dela, porque Deus a revestiu de graça”.
Ao finalizar, o Santo Padre pediu que a Virgem “nos ajude a redescobrir sempre mais a misericórdia divina como distintivo do cristão. Ela é a palavra-síntese do Evangelho. É o detalhe fundamental do rosto de Cristo: aquele rosto que nós reconhecemos nos diversos aspectos da sua existência: quando vai ao encontro de todos, quando cura os doentes, quando se senta à mesa com os pecadores e, sobretudo, quando, pregado na cruz, perdoa; ali vemos o rosto da misericórdia divina”.
O Papa recordou que, como cada ano, irá a popular Praça da Espanha em Roma, para rezar ante o monumento da Imaculada Conceição, padroeira da Espanha. Continuando, pediu uma saudação ao Papa Emérito Bento XVI, pois foi o segundo que atravessou Porta Santa da Basílica atrás dele. Milhares de pessoas reunidas neste local responderam com um forte aplauso.
Fonte: ACIdigital
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