AIS: mais de 6 mil projetos financiados em 140 países


Roma (RV) – Boas notícias para Ajuda à Igreja que Sofre (AIS): o ano de 2015 registrou o montante mais elevado de coleta de donativos de toda a história da Fundação.

Ultrapassando os 124 milhões de euros (cerca de 15% a mais em relação a 2014), esta verba assegurou o financiamento de 6.209 projetos em mais de 140 países.

“Mais verbas recolhidas, mais projetos apoiados. Esta é uma cadeia de solidariedade que cresce de ano para ano”, lê-se no site da instituição. Em 2015, uma parte substancial da ajuda foi destina a projetos de emergência nos países do Médio Oriente e da África, regiões onde os cristãos têm sido particularmente perseguidos, expulsos e marginalizados. Em alguns países, como a Síria, por exemplo, essa ajuda triplicou.

Diversidade

Em nível mundial, a Fundação financiou projetos de construção ou de reconstrução de seminários, capelas, igrejas e catedrais, destruídos por causa da guerra ou de atos terroristas, mas também em regiões assoladas por calamidades naturais. O apoio para meios de transporte – essenciais para o desenvolvimento do trabalho apostólico de sacerdotes e religiosas– voltou a estar no centro das preocupações de AIS, com a aquisição e distribuição de centenas de automóveis, motos, bicicletas e barcos.

Os recursos angariados foram utilizados também no apoio a mais de 11 mil seminaristas, o que significa que esta organização, que depende diretamente da Santa Sé, foi responsável pelo apoio e suporte de um em cada 10 seminaristas em todo o mundo.

Religiosas

Também 10.240 irmãs foram auxiliadas com projetos de formação ou de subsistência.

Fundada em 1947 pelo Padre Werenfried van Straaten, que se inspirou na mensagem de Fátima, a Fundação AIS é uma organização dependente da Santa Sé que tem como objetivo apoiar projetos de cunho pastoral em países onde a Igreja Católica passa por dificuldades.

No mês de junho, a Ajuda à Igreja que Sofre lançou uma campanha internacional intitulada “Seja a Misericórdia de Deus”, em resposta a um desafio lançado pelo próprio Papa Francisco, que pediu “a todos os homens e mulheres de boa vontade de todo o mundo para que se faça uma obra de misericórdia em cada cidade, em cada diocese, em cada associação”. (bf)

Fonte: Radio Vaticano

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