Deus Fará Justiça-29° Domingo do Tempo Comum (Ano C)

Deus Fará Justiça

29° Domingo do Tempo Comum

Evangelho de Lucas 18,1-8
1.Propôs-lhes Jesus uma parábola para mostrar que é necessário orar sempre sem jamais deixar de fazê-lo.
2.Havia em certa cidade um juiz que não temia a Deus, nem respeitava pessoa alguma.
3.Na mesma cidade vivia também uma viúva que vinha com freqüência à sua presença para dizer-lhe: Faze-me justiça contra o meu adversário.
4.Ele, porém, por muito tempo não o quis. Por fim, refletiu consigo: Eu não temo a Deus nem respeito os homens;
5.todavia, porque esta viúva me importuna, far-lhe-ei justiça, senão ela não cessará de me molestar.
6.Prosseguiu o Senhor: Ouvis o que diz este juiz injusto?
7.Por acaso não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que estão clamando por ele dia e noite? Porventura tardará em socorrê-los?
8.Digo-vos que em breve lhes fará justiça. Mas, quando vier o Filho do Homem, acaso achará fé sobre a terra?

Reflexão

A proposta da liturgia de hoje é a de mantermos uma relação estreita e de comunhão íntima com Deus, com diálogo insistente, para que assim possamos compreender que Deus não está ausente, nem fica insensível diante do sofrimento do seu povo. O Evangelho nos apresenta a história de uma viúva que vivia a queixar-se dos seus adversários exigindo que um juiz fizesse justiça por ela. Mas, este não temia a Deus nem aos homens, e não lhe dava atenção. De tanto a viúva insistir, o juiz acabou por fazer justiça em favor dela. Daí o ensinamento desse Evangelho: se um juiz assim prepotente e arrogante fez justiça a uma viúva por causa da sua insistência, Deus - que não é juiz sem amor - não escutaria os Seus filhos? Deus pede apenas que confiemos em Seu amor e aguardemos o momento certo para receber a graça esperada. (1)

Oração

Senhor Jesus, é fácil ver que nos conheceis muito bem. Temos pressa em ser atendidos em nossos pedidos, mas nem sempre levamos a sério nossa necessidade. Às vezes nossa oração é mecânica, da boca para fora, sem que de fato estejamos convencidos que precisamos realmente de vossa ajuda. Quando esperais que percebamos de fato nossa pobreza, aprendemos que não podemos tudo, mas dependemos de vós até nas menores coisas. Ajudai-me, então, Senhor, a perceber minhas necessidades, não só as materiais, mas principalmente minhas carências espirituais. Que minha oração seja sincera, de pobre e necessitado, paciente, confiante e sem desânimo. Tenho certeza que, no momento certo, estendereis a mão para mim. Amém. (2)

Fonte: Revista O Mílite (outubro/2016) [1]
Revista de Aparecida (outubro/2016) [2]

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