É possível uma Europa muçulmana? Sacerdote especialista em islã faz sérias advertências


ROMA, 04 Nov. 16 / 03:00 pm (ACI).- O sacerdote especialista em islã, Pe. Samir Khalil Samir, advertiu os europeus que o rosto do islã no Velho Continente a dez anos depende das decisões que tomarem hoje, pois devem compreender que nesta religião “não há liberdade de consciência” e, portanto, um migrante que não aceite as leis baseadas na Declaração de Direitos Humanos, não pode se inserir na sociedade ocidental.

“No que diz respeito à implantação do islã na Europa, tudo depende de que vocês europeus cheguem a compreender e a decidir: no islã não há liberdade de consciência, porque se um muçulmano quiser mudar de religião, é castigado pela lei, em alguns países muito severamente”, assinalou o sacerdote egípcio ao semanário italiano ‘Tempi’.

O Pe. Samir Khalil Samir, doutor na Islamologia e professor do Pontifício Instituto Oriental e do Pontifício Instituto de Estudos Árabes e Islamistas, em Roma (Itália), assinalou que “acolher os refugiados é um dever, mas a acolhida não pode ser ilimitada. Até mesmo Ângela Merkel (chanceler da Alemanha) se convenceu” disto.

Nesse sentido, indicou que embora a hospitalidade da Europa “não deve ser diminuída”, ao mesmo tempo as autoridades europeias devem “estabelecer os deveres dos imigrantes, como aprender o idioma local e respeitar as leis vigentes, que têm prioridade sobre as suas convicções” religiosas.

Explicou que para o muçulmano “a religião não é um assunto espiritual, mas faz parte da política e do direito”, portanto “os muçulmanos que chegam à Europa achariam algo natural continuar a prática do islã com estes conceitos, e são vocês, europeus, que devem explicar a eles que não é possível e permanecer firmes na defesa do direito à apostasia para quem deseja abandonar ou mudar a sua fé religiosa e da distinção entre a esfera política e a esfera religiosa”.         

“As condições para as pessoas que entram devem ser claras: a religião e a cidadania na Europa são distintas. O Estado não traduz em lei os preceitos religiosos. Isto os imigrantes muçulmanos devem compreender imediatamente”, assinalou o sacerdote, que também denunciou que a Arábia Saudita usa o dinheiro do petróleo para propagar o wahabismo, uma corrente radical do islã.

Nesse sentido, o Pe. Khalil, autor de 60 livros, entre eles “Cem perguntas sobre o islã”, disse que “quem não pode aceitar as leis europeias que refletem a Declaração Universal dos Direitos Humanos, não deveria poder se inserir em seus países. Causaria um mal para ele e para vocês”.

Sobre o aumento de migrantes da África e do Oriente Médio para a Europa, o sacerdote disse que “a onda não terminará se o mal que a causa não acabar: as crises e as guerras seguidas pelo extremismo e o terrorismo. E o extremismo e o terrorismo nascem em primeiro lugar dos ensinamentos islâmicos equivocados, da ideologia dominante”. (Fonte: ACI digital)

Cardeal alerta ante possível “conquista islâmica da Europa”

VIENA, 15 Set. 16 / 04:00 pm (ACI).- O Arcebispo de Viena (Áustria), Cardeal Christoph Schönborn, alertou sobre uma possível “conquista islâmica da Europa”, no último dia 11 de setembro, enquanto celebrava uma Missa junto a um grupo de fiéis na Catedral local.

O Purpurado disse aos presentes que esse dia se celebrava uma vitória decisiva de uma coalizão cristã sobre o Império turco na Batalha de Viena de 1683.

“Há exatamente 333 anos Viena se salvou. Haverá agora uma terceira tentativa de uma conquista islâmica da Europa? Muitos muçulmanos pensam nisso e o esperam”, disse o Cardeal.

Estes muçulmanos, indicou o Cardeal, “dizem: ‘a Europa está no seu fim’. Mas acredito que o que devemos nos perguntar sobre a Europa é o que Moisés faz nesta leitura de hoje e o que Deus misericordioso faz pelo filho mais novo: Senhor, dá-nos outra oportunidade! Não esqueças que somos o teu povo como Moisés. Eles são teu povo, tu os salvaste, os santificaste, eles são teu povo”.

O Cardeal Schonborn disse também que a Europa “esbanjou e desperdiçou” a sua herança cristã, como o filho pródigo da parábola que Jesus relata nas Escrituras.

“O que será da Europa? ”, questionou o Cardeal antes de concluir a sua homilia com uma oração.

“Senhor, não nos abandone! Não abandone esta Europa, que gerou tantos Santos. Não nos abandone, porque nos convertemos em mornos com relação à fé. Tem misericórdia do teu povo, tem misericórdia da Europa, que está quase perdendo a sua herança cristã! ”

Ao concluir a sua oração, o Cardeal exclamou: “Tem misericórdia de nós e levanta-nos novamente, pela glória do teu nome e como uma bênção para o mundo! Amém”.

No dia 11 de setembro de 1683, o rei polonês e supremo comandante da armada da coalizão cristã, John Sobieski III, guiou 18 mil homens a cavalo contra os inimigos turcos e conseguiu vencê-los. A vitória da coalizão polonesa, austríaca, bávara e saxã, além de outras tropas, colocando um fim na expansão do Império turco na Europa.

Antes da batalha, o rei polonês, católico devoto, confiou seu reino à Virgem Maria, na devoção de Nossa Senhora de Czestochowa, muito querida de São João Paulo II.

Fonte: ACI digital

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