“No que diz respeito à implantação do islã na Europa, tudo depende de que vocês europeus cheguem a compreender e a decidir: no islã não há liberdade de consciência, porque se um muçulmano quiser mudar de religião, é castigado pela lei, em alguns países muito severamente”, assinalou o sacerdote egípcio ao semanário italiano ‘Tempi’.
O Pe. Samir Khalil Samir, doutor na Islamologia e professor do Pontifício Instituto Oriental e do Pontifício Instituto de Estudos Árabes e Islamistas, em Roma (Itália), assinalou que “acolher os refugiados é um dever, mas a acolhida não pode ser ilimitada. Até mesmo Ângela Merkel (chanceler da Alemanha) se convenceu” disto.
Nesse sentido, indicou que embora a hospitalidade da Europa “não deve ser diminuída”, ao mesmo tempo as autoridades europeias devem “estabelecer os deveres dos imigrantes, como aprender o idioma local e respeitar as leis vigentes, que têm prioridade sobre as suas convicções” religiosas.
Explicou que para o muçulmano “a religião não é um assunto espiritual, mas faz parte da política e do direito”, portanto “os muçulmanos que chegam à Europa achariam algo natural continuar a prática do islã com estes conceitos, e são vocês, europeus, que devem explicar a eles que não é possível e permanecer firmes na defesa do direito à apostasia para quem deseja abandonar ou mudar a sua fé religiosa e da distinção entre a esfera política e a esfera religiosa”.
“As condições para as pessoas que entram devem ser claras: a religião e a cidadania na Europa são distintas. O Estado não traduz em lei os preceitos religiosos. Isto os imigrantes muçulmanos devem compreender imediatamente”, assinalou o sacerdote, que também denunciou que a Arábia Saudita usa o dinheiro do petróleo para propagar o wahabismo, uma corrente radical do islã.
Nesse sentido, o Pe. Khalil, autor de 60 livros, entre eles “Cem perguntas sobre o islã”, disse que “quem não pode aceitar as leis europeias que refletem a Declaração Universal dos Direitos Humanos, não deveria poder se inserir em seus países. Causaria um mal para ele e para vocês”.
Sobre o aumento de migrantes da África e do Oriente Médio para a Europa, o sacerdote disse que “a onda não terminará se o mal que a causa não acabar: as crises e as guerras seguidas pelo extremismo e o terrorismo. E o extremismo e o terrorismo nascem em primeiro lugar dos ensinamentos islâmicos equivocados, da ideologia dominante”. (Fonte: ACI digital)
Cardeal alerta ante possível “conquista islâmica da Europa”
VIENA, 15 Set. 16 / 04:00 pm (ACI).- O Arcebispo de Viena (Áustria), Cardeal Christoph Schönborn, alertou sobre uma possível “conquista islâmica da Europa”, no último dia 11 de setembro, enquanto celebrava uma Missa junto a um grupo de fiéis na Catedral local.O Purpurado disse aos presentes que esse dia se celebrava uma vitória decisiva de uma coalizão cristã sobre o Império turco na Batalha de Viena de 1683.
“Há exatamente 333 anos Viena se salvou. Haverá agora uma terceira tentativa de uma conquista islâmica da Europa? Muitos muçulmanos pensam nisso e o esperam”, disse o Cardeal.
Estes muçulmanos, indicou o Cardeal, “dizem: ‘a Europa está no seu fim’. Mas acredito que o que devemos nos perguntar sobre a Europa é o que Moisés faz nesta leitura de hoje e o que Deus misericordioso faz pelo filho mais novo: Senhor, dá-nos outra oportunidade! Não esqueças que somos o teu povo como Moisés. Eles são teu povo, tu os salvaste, os santificaste, eles são teu povo”.
O Cardeal Schonborn disse também que a Europa “esbanjou e desperdiçou” a sua herança cristã, como o filho pródigo da parábola que Jesus relata nas Escrituras.
“O que será da Europa? ”, questionou o Cardeal antes de concluir a sua homilia com uma oração.
“Senhor, não nos abandone! Não abandone esta Europa, que gerou tantos Santos. Não nos abandone, porque nos convertemos em mornos com relação à fé. Tem misericórdia do teu povo, tem misericórdia da Europa, que está quase perdendo a sua herança cristã! ”
Ao concluir a sua oração, o Cardeal exclamou: “Tem misericórdia de nós e levanta-nos novamente, pela glória do teu nome e como uma bênção para o mundo! Amém”.
No dia 11 de setembro de 1683, o rei polonês e supremo comandante da armada da coalizão cristã, John Sobieski III, guiou 18 mil homens a cavalo contra os inimigos turcos e conseguiu vencê-los. A vitória da coalizão polonesa, austríaca, bávara e saxã, além de outras tropas, colocando um fim na expansão do Império turco na Europa.
Antes da batalha, o rei polonês, católico devoto, confiou seu reino à Virgem Maria, na devoção de Nossa Senhora de Czestochowa, muito querida de São João Paulo II.
Fonte: ACI digital
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