“Acabamos de aprovar uma lei que outorga a cidadania permanente a #CharlieGard e sua família para que Charlie possa receber o tratamento médico que requer”, tuitou em sua conta o congressista Jeff Fortenberry no dia 8 de julho.
Charlie foi diagnosticado com síndrome de esgotamento mitocondrial, uma doença genética rara que se acredita que afeta apenas 16 crianças em todo o mundo. A doença causa fraqueza muscular progressiva e pode causar a morte durante o primeiro ano devida.
Os pais de Charlie, Chris Gard e Connie Yates, inicialmente buscaram levar seu filho aos Estados Unidos para o tratamento experimental e arrecadaram mais de um milhão de dólares para cobrir os custos médicos e da viagem.
Entretanto, o hospital buscou bloquear seu pedido, alegando a pouca qualidade de vida do bebê. O Tribunal Superior da Grã-Bretanha se expressou a favor do centro médico, indicando que a terapia experimental poderia causar sofrimento e apenas prolongaria o processo da morte.
Os pais apelaram a decisão diante do Tribunal europeu de Direitos Humanos e, após o rechaço da medida, o hospital pediátrico do Vaticano, como o Papa Francisco, expressaram seu apoio a Charlie.
“O Santo Padre acompanha com afeto e emoção o caso do pequeno Charlie Gard e manifesta a sua proximidade aos seus pais”, lê-se em um comunicado de 2 de julho, publicado pelo porta-voz do Vaticano, Greg Burke.
“Ele reza por eles, fazendo votos de que não seja negligenciado o seu desejo de acompanhar e cuidar do próprio filho até o fim”, assinalou.
Em 30 de junho, dia que estava programado para que o suporte vital de Charlie fosse retirado, o Papa usou seu conta no Twitter para enviar uma clara mensagem pró-vida a favor do bebê: “Defender a vida humana, sobretudo quando está ferida pela doença, é um dever de amor que Deus confia a todos”.
Depois de um pedido assinado por mais de 500 mil pessoas na plataforma internacional pró-vida CitizenGo, Michio Hirano, o médico norte-americano cujo tratamento experimental foi buscado pelos pais de Charlie Gard, viajou no dia 17 de julho a Londres, Reino Unido, após um juiz determinar que poderia examinar o bebê e conversar com os médico britânicos responsáveis pela saúde do pequeno.
Em 14 de julho, o especialista em doenças mitocondriais e miopatias genéticas aceitou viajar para examinar Charlie pessoalmente, no hospital Great Ormond Street.
Fonte: ACI digital
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