Cidade do Vaticano (RV) 18/07/2017 – “É preciso superar todas as formas de racismo, de intolerância e de instrumentalização da pessoa humana.” Com um tuíte, o Papa Francisco recorda a celebração neste 18 de julho do Dia Internacional Nelson Mandela.
Se estivesse vivo, hoje Madiba – como era conhecido – completaria 99 anos. Considerado uma das personalidades mais ilustres do século XX, Mandela morreu em 5 de dezembro de 2013, aos 95 anos. Naquela ocasião, o Papa Francisco enalteceu o firme compromisso demonstrado por Mandela para “promover a dignidade humana de todos os cidadãos do país e forjar uma nova África do Sul construída sobre os pilares da não-violência, da reconciliação e da verdade.
“Rezo para que o exemplo do ex-presidente inspire gerações de sul-africanos, para que coloquem a justiça e o bem comum à frente de suas aspirações políticas”, disse o Papa Francisco em telegrama.
S. João Paulo II
Ao longo de sua vida, Nelson Mandela encontrou um único Pontífice: João Paulo II. A primeira vez foi em junho de 1990, pouco depois que deixou a prisão, onde transcorreu 27 anos de sua vida.
Em setembro de 1995, o Papa polonês visitou a África do Sul, sendo acolhido justamente por Nelson Mandela. Eis as palavras de João Paulo II na cerimônia de boas-vindas, em 16 de setembro: hoje a minha viagem me traz à África do Sul, à nova África do Sul, uma nação que se colocou firmemente no caminho da reconciliação e da harmonia entre todos os seus habitantes. No início da minha visita, desejo homenagear o Senhor, Presidente, que, depois de ter sido uma “testemunha” silenciosa e partícipe do anseio do seu povo à verdadeira libertação, agora assumiu a responsabilidade de inspirar e de desafiar cada um a ter êxito na tarefa de reconciliação e de reconstrução nacional.
Apartheid
Mais uma menção a Mandela foi feita ao regressar desta viagem, no Angelus de 24 de setembro de 1995 no Vaticano: “Infelizmente, mais uma vez pude tocar com as mãos os problemas deste Continente. A África carrega os sinais da sua longa história de humilhações. Muito se olhou para este Continente somente em nome de interesses egoístas. Hoje, a África pede para ser estimada e amada por aquilo que é. Não pede compaixão, pede solidariedade. Esta mensagem colhi em todos os lugares e, em especial, no encontro com Nelson Mandela, o homem que guiou a superação do apartheid, interpretando o desejo do seu povo, e de toda a África, de renascer na pacificação e na colaboração entre todos os seus filhos”.
Bento XVI
Bento XVI falou de Mandela ao se dirigir ao novo embaixador da África do Sul junto à Santa Sé, em 29 de maio de 2009.
“Ninguém pode duvidar que muitos méritos pelos progressos realizados devem ser atribuídos à extraordinária maturidade política e às qualidades humanas do ex-presidente Nelson Mandela. Ele foi promotor de perdão e de reconciliação e goza de grande respeito no seu país e junto à comunidade internacional.”
Maior nome da política sul-africana, Nobel da Paz, Nelson Mandela deixou um legado não só de convivência, mas também de luta e resistência. Primeiro presidente negro eleito da África do Sul, entre 1994 e 1999, cumpriu um só mandato – feito raro na política mundial.
Fonte: Radio Vaticano
Se estivesse vivo, hoje Madiba – como era conhecido – completaria 99 anos. Considerado uma das personalidades mais ilustres do século XX, Mandela morreu em 5 de dezembro de 2013, aos 95 anos. Naquela ocasião, o Papa Francisco enalteceu o firme compromisso demonstrado por Mandela para “promover a dignidade humana de todos os cidadãos do país e forjar uma nova África do Sul construída sobre os pilares da não-violência, da reconciliação e da verdade.
“Rezo para que o exemplo do ex-presidente inspire gerações de sul-africanos, para que coloquem a justiça e o bem comum à frente de suas aspirações políticas”, disse o Papa Francisco em telegrama.
S. João Paulo II
Ao longo de sua vida, Nelson Mandela encontrou um único Pontífice: João Paulo II. A primeira vez foi em junho de 1990, pouco depois que deixou a prisão, onde transcorreu 27 anos de sua vida.
Em setembro de 1995, o Papa polonês visitou a África do Sul, sendo acolhido justamente por Nelson Mandela. Eis as palavras de João Paulo II na cerimônia de boas-vindas, em 16 de setembro: hoje a minha viagem me traz à África do Sul, à nova África do Sul, uma nação que se colocou firmemente no caminho da reconciliação e da harmonia entre todos os seus habitantes. No início da minha visita, desejo homenagear o Senhor, Presidente, que, depois de ter sido uma “testemunha” silenciosa e partícipe do anseio do seu povo à verdadeira libertação, agora assumiu a responsabilidade de inspirar e de desafiar cada um a ter êxito na tarefa de reconciliação e de reconstrução nacional.
Apartheid
Mais uma menção a Mandela foi feita ao regressar desta viagem, no Angelus de 24 de setembro de 1995 no Vaticano: “Infelizmente, mais uma vez pude tocar com as mãos os problemas deste Continente. A África carrega os sinais da sua longa história de humilhações. Muito se olhou para este Continente somente em nome de interesses egoístas. Hoje, a África pede para ser estimada e amada por aquilo que é. Não pede compaixão, pede solidariedade. Esta mensagem colhi em todos os lugares e, em especial, no encontro com Nelson Mandela, o homem que guiou a superação do apartheid, interpretando o desejo do seu povo, e de toda a África, de renascer na pacificação e na colaboração entre todos os seus filhos”.
Bento XVI
Bento XVI falou de Mandela ao se dirigir ao novo embaixador da África do Sul junto à Santa Sé, em 29 de maio de 2009.
“Ninguém pode duvidar que muitos méritos pelos progressos realizados devem ser atribuídos à extraordinária maturidade política e às qualidades humanas do ex-presidente Nelson Mandela. Ele foi promotor de perdão e de reconciliação e goza de grande respeito no seu país e junto à comunidade internacional.”
Maior nome da política sul-africana, Nobel da Paz, Nelson Mandela deixou um legado não só de convivência, mas também de luta e resistência. Primeiro presidente negro eleito da África do Sul, entre 1994 e 1999, cumpriu um só mandato – feito raro na política mundial.
Fonte: Radio Vaticano
Comentários
Postar um comentário