“Nosso lindo menino se foi. Nós estamos muito orgulhosos de você, Charlie”, expressou a mãe de Charlie, Connie Yates.
Charlie Gard, que completaria um ano no próximo dia 4 de agosto, foi internado em setembro de 2016 no hospital Great Ormond Street de Londres (Reino Unido). No centro médico, foi diagnosticado com síndrome de esgotamento mitocondrial, uma doença genética rara que causa a fraqueza muscular progressiva e pode provocar a morte no primeiro ano de vida.
Seus pais conseguiram arrecadar mais de um milhão de dólares para levar seu filho aos Estados Unidos a fim de receber um tratamento experimental. Entretanto, o hospital britânico evitou esta decisão e, após uma extensa batalha judicial, obteve a permissão do Tribunal Europeu de Direitos Humanos para desligar os aparelhos de Charlie.
Recentemente, novas evidências fizeram com que o hospital pedisse a reconsideração do caso ante um julgamento. Mas, já era muito tarde. As análises mais recentes da saúde de Charlie, conforme informaram seus pais, revelaram que sua doença tinha chegado a um ponto “sem retorno”.
Os pais de Charlie, Chris Gard e Connie Yates, então, solicitaram que o bebê pudesse ser levado para morrer em casa e que os aparelhos fossem desligados apenas daqui a uma semana. Porém, não foram atendidos.
“O hospital rejeitou nosso último desejo”, declarou Connie. “Queríamos apenas estar em paz com nosso filho, sem hospital, sem advogado, sem imprensa. Apenas um momento com Charlie, longe de todo o resto, para dizermos adeus com o todo o amor possível”.
De acordo com o hospital, não teria como montar o equipamento necessário para dar o suporte a Charlie em casa e que se tentassem fazer isso, poderia ser caótico para o bebê. Assim, decidiram a transferência do menino para uma casa de cuidados paliativos, onde seus aparelhos seriam desligados.
No último dia 24 de julho, após o anúncio dos pais de Charlie de que finalizariam a batalha judicial e deixariam seu “filho ir e que esteja com os anjos”, o Papa Francisco expressou sua proximidade as pais e ao bebê e pediu orações para que pudessem “encontrar consolo e o amor de Deus”.
No início do mês, o Pontífice já havia manifestado que acompanhava “com afeto e emoção o caso do pequeno Charlie Gard” e tinha pedido que a vontade dos pais do bebê fosse respeitada.
Fonte: ACI digital
Papa Francisco reza por Charlie Gard e
seus pais após falecimento do bebê
“Confio ao Pai o pequeno Charlie e rezo pelos seus pais e as pessoas que o amaram”, escreveu em sua conta de Twitter @Pontifex_pt.
Charlie Gard, que completaria um ano no próximo dia 4 de agosto, sofria de uma síndrome de esgotamento mitocondrial, uma doença genética rara que causa a fraqueza muscular progressiva e pode provocar a morte no primeiro ano de vida.
Após seus pais, Chris Gard e Connie Yates, enfrentarem uma longa batalha judicial para tentar transferir o menino para os Estados Unidos a fim de passar por um tratamento experimental, eles anunciaram esta semana que encerrariam este processo, pois a deterioração da saúde do bebê havia chegado a um ponto “sem retorno” e o tratamento que buscavam já não era viável.
Logo depois do anúncio dessa decisão, o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Greg Burke, também informou que o Santo Padre estava rezando por Charlie e seus pais e pedia que todos se unissem em oração “para que eles possam encontrar consolo e o amor de Deus”.
O Papa Francisco acompanhava “com afeto e emoção o caso do pequeno Charlie Gard”. Nesta semana, Chris Gard e Connie Yates chegaram a solicitar que o bebê pudesse ser levado para morrer em casa e que os aparelhos fossem desligados apenas daqui a uma semana. Porém, não foram atendidos.
De acordo com o hospital, não teria como montar o equipamento necessário para dar o suporte a Charlie em casa e que se tentassem fazer isso, poderia ser caótico para o bebê. Assim, decidiram a transferência do menino para uma casa de cuidados paliativos, onde seus aparelhos seriam desligados.
Fonte: ACI digital
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