Inspirando-se nas leituras, o Papa falou de três palavras: edificar, custodiar e purificar a Igreja. Antes de tudo, “edificar a Igreja”. O seu fundamento, recordou Francisco, é Jesus Cristo:
Ele é a pedra angular neste edifício. Sem Jesus Cristo, a Igreja não existe. Por quê? Porque não há fundamento. E se construímos uma igreja – pensemos numa igreja material – sem fundamento, o que acontece? Cai. Cai inteira. Se não há Jesus Cristo vivo na Igreja, ela cai.
E nós, o que somos?, perguntou ainda o papa. “Somos pedras vivas”, não iguais, cada uma diferente, porque “esta é a riqueza da Igreja. Cada um de nós constrói segundo o dom que Deus deu. Não podemos pensar numa Igreja uniforme: isso não é Igreja”. Portanto, “custodiar a Igreja”, consciente do Espírito de Deus que habita em nós:
Quantos cristãos hoje sabem quem é Jesus Cristo, sabem quem é o Pai – porque rezam o Pai Nosso? Mas quando você fala do Espírito Santo... “Sim, sim... ah, é a pomba, a pomba” e para ali. Mas o Espírito Santo é a vida da Igreja, é a sua vida, é a minha vida.... Nós somos templo do Espírito Santo e devemos custodiar o Espírito Santo, a tal ponto que Paulo aconselha os cristãos “a não entristecê-lo”, isto é, não ter uma conduta contrária à harmonia que o Espírito Santo faz dentro de nós e na Igreja. Ele é a harmonia, ele faz a harmonia deste edifício.
Por fim, “purificar a Igreja”, a partir de nós mesmos:
E nós somos todos pecadores: todos. Todos. Se alguém de vocês não for, levante a mão, porque seria uma bela curiosidade. Todos somos pecadores. E por isso devemos purificar-nos continuamente. E purificar também a comunidade: a comunidade diocesana, a comunidade cristã, a comunidade universal da Igreja. Para fazê-la crescer.
Fonte: Radio Vaticano
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