A seguir, a oração proferida pelo Papa Francisco.
“Maria Imaculada, pela quinta vez venho aos seus pés como bispo de Roma, para fazer-lhe uma homenagem em nome de todos os habitantes dessa cidade. Quero agradecer-lhe pelo cuidado constante com que a Senhora acompanha o nosso caminho, o caminho das famílias, das paróquias, das comunidades religiosas; o caminho daqueles que todos os dias, e com muito esforço, atravessam a cidade de Roma para trabalhar, o caminho dos doentes, idosos e todos os pobres, e os imigrantes aqui, provenientes de terras de guerra e fome. Obrigado, porque assim que dirigimos à Senhora um pensamento, um olhar ou uma Ave Maria fugaz, sentimos sempre a sua presença materna, terna e forte.”
“Ó Mãe, ajuda essa cidade a desenvolver os anticorpos contra alguns vírus dos nossos tempos: da indiferença, que diz: “Não me interessa”; da má educação cívica que despreza o bem comum; do medo do diferente e do estrangeiro; conformismo disfarçado de transgressão; a hipocrisia de acusar os outros, enquanto se fazem as mesmas coisas; a resignação à degradação ambiental e ética, a exploração de muitos homens e mulheres. Ajude-nos a rejeitar esses e outros vírus com os anticorpos que vem do Evangelho. Faça com que tenhamos o bom costume de ler todos os dias uma passagem do Evangelho e sob o seu exemplo, de proteger no coração a Palavra, para que, como uma boa semente, dê fruto em nossa vida.”
“Virgem Imaculada, cento e setenta e cinco anos atrás, pouco distante daqui, na igreja de Sant’Andrea delle Fratte, a Senhora tocou o coração de Afonso de Ratisbonne, que naquele momento de ateu e inimigo da Igreja, tornou-se cristão.
A Senhora se mostrou a ele como Mãe da graça e da misericórdia. Concede também a nós, especialmente na provação e na tentação, manter o olhar fixo em suas mãos abertas, que deixam cair sobre a terra as graças do Senhor, e nos despojar da arrogância orgulhosa, para nos reconhecer como realmente somos: pequenos e pobres pecadores, mas sempre filhos seus. E assim, pegando em suas mãos, nos deixar reconduzir a Jesus, nosso irmão e salvador, e ao Pai celeste, que nunca se cansa de nos esperar e nos perdoar quando retornamos a Ele.”
“Obrigado, ó Mãe, por nos ouvir sempre! Abençoa a Igreja aqui em Roma, e abençoa também esta cidade e o mundo inteiro”.
A Imaculada e os Papas
Em 8 de dezembro de 1854, o Papa Pio IX declarou o Dogma da Imaculada Conceição, na Bula “Ineffabilis Deus”.
Três anos mais tarde, em 8 de dezembro de 1857, o Papa abençoou e inaugurou o monumento da Imaculada na Praça de Espanha.
O Papa Pio XII foi o primeiro a enviar flores à Praça de Espanha na Solenidade da Imaculada.
São João XXIII, em 1958, dirigiu-se à Praça de Espanha e depositou aos pés do monumento um cesto contendo rosas brancas. Sucessivamente, visitou a Basílica de Santa Maria Maior.
Tal gesto foi repetido também pelos Papas Paulo VI, São João Paulo II e Bento XVI.
Fonte: Radio Vaticano
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