Brasileiros entre os que mais visitam a Basílica de Santo Antônio


O balanço do movimento espiritual na Basílica de Santo Antônio de Pádua confirma um aumento do número de peregrinos e dos países de proveniência dos devotos e maior participação nas celebrações. Segundo as informações, em 2018 a Basílica recebeu quase 3 milhões de visitantes de 82 nações

Cidade do Vaticano

Nas vésperas da Festa da Transladação de Santo Antônio, conhecida também como Festa da Língua incorrupta de Santo Antônio de Pádua, que será celebrada no próximo domingo 17 de fevereiro, os franciscanos conventuais de Pádua apresentam um balanço sobre os peregrinos que visitam a famosa Basílica.

Brasileiros em terceiro lugar como visitantes

Com referência aos países de proveniência dos grupos de peregrinos em 2018, como acontece já há alguns anos, registra-se em primeiro lugar a presença dos poloneses, tradição iniciada com João Paulo II o último Pontífice a visitar a Basílica em 1982, com mais de 35 mil peregrinos. Em segundo lugar estão os franceses com mais de 12 mil visitantes e em terceiro lugar os peregrinos vindos do Brasil com 11.704. Seguem Espanha e Croácia. Também chegam peregrinos de países muito distantes de Pádua como República Dominicana, Benin, Polinésia, Nova Zelândia, Vietnã e Uganda.

Aos números expostos pode-se somar os que visitam a Basílica de forma autônoma que chegam a 3 milhões por ano entre peregrinos e turistas que fazem do Santo e da sua cidade, uma meta decididamente importante em nível mundial.
Festa da Língua de Santo Antônio

Além de aumentar o número devotos de várias partes do mundo, durante as celebrações são distribuídas mais comunhões. Por ocasião da “Festa da Língua” foi organizada uma série de celebrações com missas durante o dia sendo que uma será cantada e animada pelo famoso coral da Capela Musical Antoniana, seguido por uma procissão com as relíquias de Santo Antônio dentro da igreja.

A Festa da Língua é a segunda festa antoniana em importância depois da solenidade de 13 de junho e recorda a descoberta da língua incorrupta de Antônio há mais de 750 anos. Um mistério que para a ciência é um milagre, visto que a relíquia da língua, instrumento de pregação do Santo, há distância de séculos, continua sendo visível, incorrupta, no relicário da Capela do Tesouro da Basílica. Desde então recebe a veneração de inúmeros devotos e peregrinos até hoje.

Fonte: ACI digital

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