Por Reginaldo Manzotti
Filhos e filhas,
Nessa semana iremos celebrar duas festas litúrgicas: a Exaltação da Santa Cruz, dia 14/09 e Nossa Senhora das Dores, no próximo dia 15/09. Com essas duas celebrações, aprendemos a viver o sofrimento de uma forma santificante.
Diante da dor e do sofrimento, costumamos questionar a razão de estarmos enfrentando tamanha adversidade. A nossa vida é feita de muitos “por quês”. Por que esta doença? Por que minha melhor amiga se matou? Por que meu filho nasceu com esta doença? Por que eu? Por que comigo?
Filhos e filhas, aqui proponho a não focarmos nestes “por quês”. Verdade que a aridez espiritual, fruto do sofrimento, é terrível, mas ela começa dentro do nosso coração. Então, como fazer para lidar com a dor e o sofrimento? Contemplando a Cruz de Cristo para, ao contemplá-la, mergulharmos neste entendimento da dor e do sofrimento.
Ao olharmos para o sofrimento de Jesus na Cruz, somos chamados a contemplar também a nossa dor. Tem gente que gosta de se “vitimizar”. Gostar da dor é considerado uma patologia, uma doença. E existem pessoas que caminham pela vida como se gostassem de sofrer. Cuidado! A medicina e a ciência se empenham em minimizar nossas dores. No entanto, elas até conseguem minimizar, mas tirá-las totalmente jamais.
Saiba que a dor é pedagógica. Ela nos ensina. Todos querem seguir ao Senhor Glorioso. Poucos são aqueles que querem seguir ao Senhor Crucificado. Diante de uma dor, nossa primeira reação é a de negar este sofrimento. E, logo em seguida, o segundo passo é o do “por quê”. Os nossos “por quês” devem nos levar ao “para que”. É preciso descobrir, dentro deste mistério que é o sofrimento humano, a razão pela qual enfrentamos determinada dor. É preciso aceitar a dor. Mas não de uma forma passiva.
Jesus assumiu a nossa condição humana em tudo, exceto no pecado. E em Cristo conseguimos redimensionar esta experiência dolorosa do sofrimento na própria vida. O sofrimento nos amadurece. Diante do sofrimento somos trabalhados por Deus em nos abrirmos ao próximo. Jesus era tão humano, tão humano, que não media esforços para ajudar as pessoas.
Meus irmãos, precisamos ser mais humanos! Quantos casamentos não teriam terminado, quantos relacionamentos entre pais e filhos não estariam em crise, se estivéssemos mais atentos às fragilidades dos outros. E isto se adquire como um fruto que vem da contemplação de Cristo na Cruz. A liberdade mal-usada provoca dor, sofrimento.
Existem muitas coisas em nossas vidas que ficarão sem respostas. Morreremos sem saber e entender os tais “por quês”! Por isso, o importante é o “para que” deste sofrimento.
Jesus passou pelo Calvário e a gente se pergunta: “Para que Jesus morreu na Cruz?” Ele morreu para revelar esta verdade: o Pai nos ama!
Por isso, filhos e filhas, aprendamos com a dor. E uma forma é redimensioná-la. E como fazer isso? Existem muitas formas, mas a melhor forma de redimensionar uma dor é entregando-se por amor aos irmãos. A dor santifica. A cruz liberta.
Deus abençoe,
Padre Reginaldo Manzotti
Nota: Boletim semanal recebido por e-mail.Nessa semana iremos celebrar duas festas litúrgicas: a Exaltação da Santa Cruz, dia 14/09 e Nossa Senhora das Dores, no próximo dia 15/09. Com essas duas celebrações, aprendemos a viver o sofrimento de uma forma santificante.
Diante da dor e do sofrimento, costumamos questionar a razão de estarmos enfrentando tamanha adversidade. A nossa vida é feita de muitos “por quês”. Por que esta doença? Por que minha melhor amiga se matou? Por que meu filho nasceu com esta doença? Por que eu? Por que comigo?
Filhos e filhas, aqui proponho a não focarmos nestes “por quês”. Verdade que a aridez espiritual, fruto do sofrimento, é terrível, mas ela começa dentro do nosso coração. Então, como fazer para lidar com a dor e o sofrimento? Contemplando a Cruz de Cristo para, ao contemplá-la, mergulharmos neste entendimento da dor e do sofrimento.
Ao olharmos para o sofrimento de Jesus na Cruz, somos chamados a contemplar também a nossa dor. Tem gente que gosta de se “vitimizar”. Gostar da dor é considerado uma patologia, uma doença. E existem pessoas que caminham pela vida como se gostassem de sofrer. Cuidado! A medicina e a ciência se empenham em minimizar nossas dores. No entanto, elas até conseguem minimizar, mas tirá-las totalmente jamais.
Saiba que a dor é pedagógica. Ela nos ensina. Todos querem seguir ao Senhor Glorioso. Poucos são aqueles que querem seguir ao Senhor Crucificado. Diante de uma dor, nossa primeira reação é a de negar este sofrimento. E, logo em seguida, o segundo passo é o do “por quê”. Os nossos “por quês” devem nos levar ao “para que”. É preciso descobrir, dentro deste mistério que é o sofrimento humano, a razão pela qual enfrentamos determinada dor. É preciso aceitar a dor. Mas não de uma forma passiva.
Jesus assumiu a nossa condição humana em tudo, exceto no pecado. E em Cristo conseguimos redimensionar esta experiência dolorosa do sofrimento na própria vida. O sofrimento nos amadurece. Diante do sofrimento somos trabalhados por Deus em nos abrirmos ao próximo. Jesus era tão humano, tão humano, que não media esforços para ajudar as pessoas.
Meus irmãos, precisamos ser mais humanos! Quantos casamentos não teriam terminado, quantos relacionamentos entre pais e filhos não estariam em crise, se estivéssemos mais atentos às fragilidades dos outros. E isto se adquire como um fruto que vem da contemplação de Cristo na Cruz. A liberdade mal-usada provoca dor, sofrimento.
Existem muitas coisas em nossas vidas que ficarão sem respostas. Morreremos sem saber e entender os tais “por quês”! Por isso, o importante é o “para que” deste sofrimento.
Jesus passou pelo Calvário e a gente se pergunta: “Para que Jesus morreu na Cruz?” Ele morreu para revelar esta verdade: o Pai nos ama!
Por isso, filhos e filhas, aprendamos com a dor. E uma forma é redimensioná-la. E como fazer isso? Existem muitas formas, mas a melhor forma de redimensionar uma dor é entregando-se por amor aos irmãos. A dor santifica. A cruz liberta.
Deus abençoe,
Padre Reginaldo Manzotti
Para receber o seu boletim, cadastre-se no site:
https://www.padrereginaldomanzotti.org.br/
Comentários
Postar um comentário