Deus pede para fazermos promessas?


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Padre Reginaldo Manzotti | Set 23, 2019

Se é correto que somos nós que nos esforçamos para obter os nossos pedidos, qual o sentido das promessas?

No artigo passado (clique aqui para ler)tratamos de algumas das atitudes que ferem o primeiro dos Dez Mandamentos da lei de Deus: “Amar a Deus sobre todas as coisas”. O politeísmo, ou seja, toda e qualquer forma de adorar outros deuses, a superstição, a magia, o espiritismo, entre outras faltas graves.

Outro ponto importante referente a este tema são as promessas. Deus não pede promessa. Somos nós que fazemos. Porque a aliança dele já foi estabelecida no Cristo. E essa é imutável.

Deus não está pedido para você fazer promessa. Mas se fizer, cumpra. Lembrando que somos nós que nos esforçamos para obter os nossos pedidos. Mas porque fazer uma promessa, existe um sentido nisso? Sim. Não sendo uma chantagem ou uma barganha.

Por exemplo, há graças que devem ser somadas à oração e à penitência, atos de caridade. Então, é tão importante que se recebê-la, que você faça certas mortificações, certos atos de caridade para a graça recebida. Mesmo que seja, por exemplo, cortar o cabelo.

São Paulo cumpriu uma promessa e raspou a cabeça. Por isso, tem gente que pensa: se eu receber essa graça, quando eu receber, eu farei tal propósito. Não é para chantagear Deus, mas mostrar, reconhecer que aquilo que foi recebido não foi por seus méritos, mas por Deus. “E eu reconheço tanto o senhorio do senhor, tanto a força de Deus que sou capaz de fazer este sacrifício reconhecendo o que ele fez por mim”. É um ato voluntário de amor, de gratidão, de reconhecimento de onde veio à graça.

Amar a Deus é não permitir a idolatria. Lembrando que existe uma forma de amar: a fé, a esperança e a caridade, que são três virtudes que nos ajudam a amar a Deus. São três virtudes infusas, ou seja, nós nascemos com ela. Só a Deus se presta culto. Só a Deus à adoração. Só a Deus à oração. Só a Deus o sacrifício. Só a Deus as promessas e os votos.

Devemos lutar contra a superstição, a idolatria, divinizar o que não é Deus, adivinhação e magia, indiferentismo, a indiferença religiosa. Lembre-se: o primeiro mandamento é o maior de todos: amar a Deus sobre todas as coisas.


Fonte: Aleteia

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