Cidade do Vaticano
Ao final da oração mariana, se repetiu uma tradição no III Domingo do Advento, que este ano completa 50 anos: a bênção dos “bambinelli”, as imagens do Menino Jesus que serão colocadas no presépio.
Evangelho vivo
Dirigindo-se às crianças, o Papa disse:
“Levantem as imagens! Eu as abençoo de coração. O Presépio é como um Evangelho vivo. […] Ao mesmo tempo que contemplamos a representação do Natal, somos convidados a colocar-nos espiritualmente a caminho, atraídos pela humildade d’Aquele que Se fez homem a fim de Se encontrar com todo o homem, e a descobrir que nos ama tanto, que Se uniu a nós para podermos, também nós, unir-nos a Ele.”
Antes de o Papa abençoar as imagens, as crianças e suas famílias participaram de uma programação, que incluiu a Missa celebrada na Basílica Vaticana pelo cardeal Angelo Comastri, vigário do Pontífice para a Cidade do Vaticano.
Lição de espírito cristão
Esta tradição nasceu em 1969 com o Papa Paulo VI, numa iniciativa dos centros paroquiais romanos, que, depois, se espalhou para muitos países.
No dia 21 de dezembro daquele ano, a alocução de São Paulo VI foi inteiramente dedicada ao presépio: “Este reaviva a memória do grande acontecimento, o nascimento de Jesus, o Salvador, o Filho de Deus feito homem; e se torna um cenário evangélico, uma lição de espírito cristão”.
Eucaristia, centro da vida da Igreja
Ainda em suas saudações dominicais, o Papa recordou a realização, em setembro de 2020, do 52° Congresso Eucarístico Internacional em Budapeste (Hungria), com o tema "Em ti estão as nossas origens" (Sl 87,7).
Os Congressos Eucarísticos, há mais de um século – disse Francisco -, recordam que no centro da vida da Igreja está a Eucaristia.
O Papa pediu a oração dos fiéis para que o evento eucarístico de Budapeste possa “favorecer nas comunidades cristãs processos de renovação”.
15 dezembro 2019
Fonte: Vatican News
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