De família cristã, o nome do santo significa “imortal”. Ele nasceu por volta de 340 em Tréveros, onde o pai era prefeito das Gálias. Quando sua mãe ficou viúva, foi com os filhos para Roma.
Ambrósio estudou direito, retórica e iniciou sua carreira jurídica e, por volta de 370, foi enviado a governar as províncias da Emília e da Ligúria, com sede em Milão.
Quando o Bispo de Milão morreu, Ambrósio foi para a eleição eclesiástica, a fim de evitar um conflito. Mas, saiu de lá aclamado Bispo pela assembleia. Surpreso, sendo um catecúmeno, recusou-se por se reconhecer despreparado na abordagem da Sagrada Escritura.
Entretanto, cedeu à vontade de Deus, foi batizado e consagrado e dedicou-se intensamente aos estudos das Escrituras.
Foi conselheiro e pai espiritual de imperadores romanos, como Graciano, Valentiniano II e Teodósio I. Em relação a este último, ficou conhecida a dura penitência que aplicou após ele ter consentido uma invasão à cidade de Tessalônica, que resultou na morte de muitos.
Santo Ambrósio compunha formosos cantos e os ensinava ao povo. Além disso, escreveu belos livros explicando a Bíblia e aconselhando métodos práticos para progredir na santidade. Deu grande valor à virgindade de Maria e aos mártires de Cristo.
Em 2007, em uma catequese sobre este santo, o Papa Bento XVI declarou: “Como o apóstolo João, o Bispo Ambrósio que nunca se cansava de repetir ‘Omnia Christus est nobis!; Cristo é tudo para nós!’, permanece uma testemunha autêntica do Senhor”.
Santo Ambrósio morreu em Milão, na noite de 3 para 4 de abril de 397, uma Sexta-Feira Santa. É venerado no dia 7 de dezembro, data em que, no ano 374, foi aclamado pela população Bispo de Milão.
Fonte: ACI digital
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