ARTURO MARI | POOL | AFP
Philip Kosloski | Dez 23, 2019
A bela e atual oração foi recitada durante a homilia da Missa de Natal de 2003
As épocas do Advento e do Natal proporcionam oportunidades para nos humilharmos diante do Menino Jesus. Existem muitas orações que refletem essa santa humildade.
Uma delas foi escrita por São João Paulo II, proferida durante a homilia da Missa da Noite de Natal de 2003. É uma bela oração, que reflete as muitas dimensões espirituais do Natal e pode nos ajudar a entrar em uma experiência mais profunda da celebração. Reze:
“Ó Menino, que teve como berço uma manjedoura,
Ó Criador do universo, que se despiu da glória divina,
Ó Redentor, que ofereceu seu corpo vulnerável em sacrifício pela salvação da humanidade!
Que o brilho do seu nascimento ilumine a noite do mundo.
Que o poder da sua mensagem de amor frustre as armadilhas orgulhosas do maligno.
Que o dom da sua vida nos faça entender cada vez mais claramente o valor da vida de cada ser humano.
Muito sangue ainda está sendo derramado na terra!
Muita violência e muitos conflitos perturbam a coexistência pacífica das nações!
O Senhor vem para nos trazer a paz.
O senhor é a nossa paz!
O Senhor pode fazer de nós “um povo purificado” e pertencer a vós para sempre, um povo “zeloso por boas ações”.
Pois para nós não é só uma criança que nasce, para nós um filho é dado!
Que mistério insondável está oculto na humildade desta criança!
Nós gostaríamos de tocá-la; nós gostaríamos de abraçá-la.
Maria, que vigia seu Filho todo-poderoso, conceda-nos seus olhos para contemplá-lo com fé; conceda-nos o seu coração para adorá-lo com amor.
Em sua simplicidade, o Filho de Belém nos ensina a redescobrir o verdadeiro significado de nossa existência; ele nos ensina “a viver vidas sóbrias, retas e piedosas neste mundo”.
Ó Noite Santa, tão esperada, que uniste para sempre Deus e o homem! Tu nos renovas a esperança. Tu nos enches de assombro extasiante. Tu nos garantes o triunfo do amor sobre o ódio, da vida sobre a morte”
Por esse motivo, permaneçamos em oração.
No luminoso silêncio da tua Natividade, Tu, Emmanuel, continuas falando conosco. E estamos prontos para te ouvir. Amém!”
Fonte: Aleteia
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