Após a Arquidiocese de Curitiba suspender a realização de missas em todas as paróquias da cidade, o padre Reginaldo Manzotti, titular da paróquia Nossa Senhora de Guadalupe, se inspirou no que fez um colega de batina da Itália para deixar a igreja “menos vazia”. Ele pediu, pelo rádio, que os fiéis enviassem fotos para que, ao celebrar a missa, tivesse o rosto dos paroquianos para prestigiá-lo. Em poucas horas, fiéis de todo país enviaram mais de 10 mil fotos.
“Nosso Santuário e as plateias dos programas ficarão vazios até que o risco do coronavírus acabe. Mas, queremos que você continue conosco e seja um girassol para o Padre Reginaldo e toda a equipe da Associação Evangelizar É Preciso durante este período”, diz a nota do grupo comandato por Manzotti. “Vamos trabalhar para levar até a sua casa, durante a quarentena, a Palavra de Deus e a intercessão”, acrescentou.
Os fiéis devem enviar sua foto para o email minhafoto@evangelizarepreciso.com.br.
A iniciativa foi inspirada no que fez o padre Giuseppe, de Robbiano, na Itália, na missa do último domingo, quando os bancos da igreja também ficaram lotados de retratos.
Nesta quinta-feira a Arquidiocese de Curitiba, diante da possibilidade de contágio dos fiéis pelo novo coronavírus, disse que celebrações eucarísticas, ou quaisquer outras, bem como eventos religiosos de qualquer ordem não sejam realizadas nem mesmo em pequenas aglomerações. O objetivo é proteger a saúde dos padres, dos membros das equipes litúrgicas e da comunidade.
Fonte: Templário de Maria
“Nosso Santuário e as plateias dos programas ficarão vazios até que o risco do coronavírus acabe. Mas, queremos que você continue conosco e seja um girassol para o Padre Reginaldo e toda a equipe da Associação Evangelizar É Preciso durante este período”, diz a nota do grupo comandato por Manzotti. “Vamos trabalhar para levar até a sua casa, durante a quarentena, a Palavra de Deus e a intercessão”, acrescentou.
Os fiéis devem enviar sua foto para o email minhafoto@evangelizarepreciso.com.br.
A iniciativa foi inspirada no que fez o padre Giuseppe, de Robbiano, na Itália, na missa do último domingo, quando os bancos da igreja também ficaram lotados de retratos.
Nesta quinta-feira a Arquidiocese de Curitiba, diante da possibilidade de contágio dos fiéis pelo novo coronavírus, disse que celebrações eucarísticas, ou quaisquer outras, bem como eventos religiosos de qualquer ordem não sejam realizadas nem mesmo em pequenas aglomerações. O objetivo é proteger a saúde dos padres, dos membros das equipes litúrgicas e da comunidade.
Fonte: Templário de Maria
Coronavírus: Padre Italiano celebra Missa com fotografias dos paroquianos
Vanderlúcio Souza
Os bancos da Igreja estavam cheios neste domingo, dia 15. Havia famílias, como sempre. Também muitos idosos, sós ou em casal. Há uma criança que mostra o seu desenho do arco-íris, a dizer, confiante, #tudoficarabem. A igreja estava animada, mas silenciosa. Um silêncio irreal. Irreal porque o Padre Giuseppe, pároco de Robbiano, em Itália, viu os seus fiéis, mas não os podia ouvir. Celebrou em comunhão com eles, os rostos sorridentes e participantes, mas os paroquianos, naquele momento, estavam cada um em sua casa, a assistir à missa diante da televisão ou pela internet.
Padre envolveu paroquianos em uma atividade comunitária, mesmo a distância. Foto: Lapresse
O sacerdote celebrou a missa de domingo com fotografias dos paroquianos espalhadas nos bancos do templo. A história inusitada veio a conhecimento público através do portal Avvenire. No Brasil, o texto foi traduzido por Rui Jorge Martins.
Nos dias anteriores, o pároco enviou uma mensagem aos paroquianos: “Estar no altar e ver os bancos completamente vazios dá-me uma tristeza que choca com o sacrifício divino que estou a celebrar, com a esperança que estou a anunciar, com a alegria da Páscoa de que estou à espera. Estou convicto de que estamos em comunhão de fé, mas os olhos veem o vazio”.
Gesto comoveu paroquianos. Foto: Lapresse
“Gostaria de fazer-vos uma proposta”, prosseguia o convite: «Enviem-me uma fotografia vossa, quer pessoal quer de família, a foto do vosso rosto, preciso ver rostos à minha frente quando celebrar a missa no próximo domingo. Imprimirei a fotografia que me enviarem, e prendê-la-ei com fita adesiva ao banco: é uma maneira de me fazer sentir menos só”.
Foto: Lapresse
No texto não faltou o bom humor: “Obviamente, colocarei as crianças nos bancos da frente, os acólitos no altar, e todos os adultos nos seus lugares. Manterei a distância de um metro entre uma foto e outra, para não transgredir as normas atuais”. Não faltou a fotografia do organista, devidamente colocada no banco do instrumento.
E assim, não só os fiéis o viram, em direto, pela internet, mas também ele os viu, depois de terem respondido, numerosamente, ao apelo feito por ele, concretizando um sinal de proximidade, em tempos de isolamento por causa da pandemia. Um pequeno gesto que se tornou numa ação comunitária. Só assim, com gestos individuais que se tornam coletivos, podemos pensar ultrapassar as dificuldades do tempo que começamos agora a viver.
Fonte: Ancoradouro
Comentários
Postar um comentário