1. Não se chamava Antônio, não nasceu em Pádua nem era italiano
Nasceu em Lisboa, em 1195. Chamava-se Fernando de Bulhões e Taveira de Azevedo. Aos 25 anos, adotou o nome de Antônio quando se tornou franciscano.
2. Foi agostiniano antes de ser franciscano
Aos 15 anos, ingressou nos Cônegos Regulares de Santo Agostinho. Dez anos depois, ingressou nos Frades Menores Franciscanos.
3. Poderia ser mártir
Decidiu ingressar nos Frades Menores para pregar aos sarracenos e estava disposto a morrer por amor a Cristo. Foi ao Marrocos, mas uma grave doença o obrigou a retornar.
4. Era um grande pregador
Tinha uma voz clara e forte, aparência imponente, memória prodigiosa e um profundo conhecimento, o espírito de profecia e um extraordinário dom de milagres.
5. Carrega o Menino Jesus em seus braços devido a uma aparição
Foi testemunha de uma aparição do Menino Jesus a quem segurou em seus braços.
6. Seu milagre mais famoso permitiu que um homem recuperasse um pé amputado
Em Pádua, um jovem chamado Leonardo, em uma crise de raiva, chutou a própria mãe. Arrependido, confessou sua falta a Santo Antônio, que lhe disse: “O pé daquele que chuta sua própria mãe merece ser cortado”. Leonardo correu para casa e cortou o pé. Ao saber disso, Santo Antônio tomou o membro amputado do jovem e milagrosamente o uniu ao corpo.
7. É conhecido como o santo mais milagroso
Sua fama de realizar atos prodigiosos nunca diminuiu e ainda hoje é reconhecido como o maior taumaturgo de todos os tempos.
8. É conhecido como “o santo de todo mundo”
Leão XII o chamou “o santo de todo mundo”, porque por todas as partes é possível encontrar sua imagem e devoção. É padroeiro dos pobres, dos viajantes, dos pedreiros, dos padeiros, entre outros.
9. Recorrem a ele para pedir um bom marido ou esposa
Por este motivo, algumas pessoas chegam a colocar sua imagem de cabeça para baixo, mas isso é uma superstição e uma prática não cristã.
10. Sua canonização foi a mais rápida da história
O Papa Gregório IX o canonizou menos de um ano depois de sua morte, em Pentecostes, no dia 30 de maio de 1232.
Fonte: ACI digital
Pão de Santo Antônio
REDAÇÃO CENTRAL, 13 Jun. 20 / 08:00 am (ACI).- O Reitor da Basílica de Santo António de Pádua, na Itália, Pe. Oliviero Svanera, explicou a origem do tradicional pão de Santo Antônio que se entrega em muitos lugares do mundo em 13 de junho, dia no qual a Igreja celebra o grande santo.
Em um diálogo com ACI Stampa - agência em italiano do Grupo ACI - Pe. Svanera assinalou que "o pão de Santo Antônio é sinônimo de caridade. Esta tradição nasceu a partir de um dos milagres do santo, cujo protagonista foi Tomasito, um menino de 20 meses que se afogou em um poço de água".
O reitor contou que "a mãe desesperada invocou a ajuda do santo e fez uma promessa: se conseguisse esta graça, ia dar aos pobres uma quantidade de pão igual ao peso do menino. E milagrosamente o pequeno voltou a viver”.
Este milagre, continuou o sacerdote, "deu origem a duas obras fieis ao espírito de Santo Antônio: A primeira é a Obra do Pão dos Pobres, organização antoniana em Pádua responsável por levar alimentos e materiais básicos e assistência às pessoas necessitadas".
O segundo trabalho é a "Caritas Antoniana Onlus, organismo de caridade dos frades do santo, que em 2016 apoiou 124 projetos de desenvolvimento em 40 países do mundo, com um total de 2,6 milhões de euros".
Além disso, o Reitor destacou que a devoção “do ‘Santo do Povo’ é universal, talvez porque ele quis considerar o mundo inteiro como sua casa. Nasceu em Portugal, foi ao Marrocos para levar a fé, chegou à Sicília depois de um naufrágio (...) se uniu aos frades de São Francisco que o enviaram à França. Quando voltou para a Itália, se estabeleceu em Pádua, onde morreu em 1231".
"Dizem que falava uma língua com milhares de sotaques, mas todos compreendiam. E ele era próximo a todos: pobres, pessoas com dificuldade, doentes. Neste ser irmão de todos, também está a sua universalidade", afirmou o Pe. Svanera.
O reitor do Santuário destacou o exemplo do santo para viver a humildade e a necessidade de superar a "tentação do poder, o orgulho e, como diria o Papa Francisco, o mundanismo".
Fonte: ACI digital
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