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Pe. Henry Vargas Holguín | Set 11, 2020
Conheça o que a Igreja Católica diz sobre as aparições de Nossa Senhora à italiana Pierina Gilli
A advocação “Maria Rosa Mística” tem uma devoção válida, pois a Igreja venera a Virgem Maria invocando-a como Rosa Mística, mas também umas aparições relacionadas. De que aparições estamos falando? Das aparições de Nossa Senhora como Rosa Mística à italiana Pierina Gilli, que começaram em 1944, em Montichiarli (Itália).
Desde o século V, a rosa era considerada símbolo da Virgem Maria; portanto, a veneração da Rosa Mística remonta aos primeiros séculos do cristianismo. E, dando um salto no tempo, podemos ver também como, dentro das Ladainhas Lauretanas (1587), inclui-se o título de “Rosa Mística” em honra da Santíssima Virgem. Esta devoção à Rosa Mística tem um impulso ou momento particular a partir das aparições.
As aparições
Ainda que as aparições tenham começado em 1944, foi na primavera italiana de 1947 que Nossa Senhora acentuou sua presença a Pierina Gilli: Lá se manifestou com a conhecida imagem das três rosas em seu peito e com uma atitude repleta de amor.
Maria Rosa Mística é o nome com que a Virgem se manifestou a Pierina. Mas em que grau de aprovação eclesiástica estão tais aparições? Estão em processo de investigação pela Igreja Católica. Portanto, o reconhecimento oficial da autenticidade das aparições de Maria como Rosa Mística ainda não chegou. Os processos de discernimento são difíceis, longos e podem ficar estancados por décadas, ou não acabar nunca.
No entanto, há um fato que cabe mencionar: no lugar das aparições, celebra-se a missa – obviamente, com a aprovação do bispo local. O que isso quer dizer? Que esta aparição, ainda que não tenha sido ainda aprovada pela Santa Sé, não está condenada, pois nestes lugares foram observados frutos – algo parecido com o que acontece com Medjugorje, cujas aparições tampouco foram aprovadas ainda.
A maioria das aparições fica neste grau de “aprovação”, e às vezes não é necessário mais nada. O fato de que não haja uma aprovação da Santa Sé não indica uma desaprovação ou uma rejeição absoluta; não implica necessariamente que a Igreja as considera falsas.
Há muitíssimas aparições que, de fato, foram consideradas falsas, entre as inúmeras reportadas. Mas não é o caso desta aparição.
Fonte: Aleteia
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