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Francisco Vêneto - publicado em 20/10/20
A cristofobia não existe, dizem os "especialistas", mas ataca novamente mesmo assim: fotógrafa "sugeriu" que o crucifixo era um "insulto"
A cristofobia não existe, segundo os autodeclarados “especialistas”, mas a sua inexistência não a impede de manifestar-se todos os dias. A grande mídia se desvia do assunto, mas os fatos se multiplicam como parte da normalidade – sobretudo nos países supostamente democráticos e liberais do primeiro mundo ocidental.
Dias atrás, o jornal sueco Dagen noticiou o enésimo caso de cristofobia cotidiana no país. Segundo a matéria, de fato, um estudante de 15 anos foi “gentilmente convidado” a tirar o crucifixo do pescoço para participar de uma foto da escola.
Só uma “sugestão” – afinal, a cristofobia “não existe”…
Quem fez a “sugestão” foi a fotógrafa, alegando que o crucifixo era considerado um “insulto” (!) Já o insulto da fotógrafa ao aluno cristão foi candidamente vendido como “gentileza” para com as outras religiões. Alunas com o véu islâmico, aliás, não receberam “sugestão” alguma para retirá-lo.
O estudante relatou ao jornal que seu crucifixo estava pendurado ao pescoço por uma corrente comprida. Mesmo assim, acharam “politicamente mais correto” mandar retirá-lo. Ou “sugerir”, como se de fato fosse apenas uma sugestão.
O jovem declarou, além disso, que a situação o deixou constrangido:
“Eu fiquei um pouco chocado. Nunca tinha passado por isso antes. Então tirei o meu crucifixo e coloquei no bolso. Não me senti bem”.
Foi ele quem apontou a contradição entre o episódio do crucifixo e o fato de que o mesmo tipo de “sugestão” não foi dado a seguidores de outras religiões:
“Eu sei que aqueles que usam o véu não precisam tirá-lo. Claro, eu não queria que isso acontecesse. Mas se eu fui forçado a tirar a minha cruz, o mesmo teria que valer para os outros símbolos religiosos”.
O pai do aluno criticou a omissão da direção da escola, que não agiu para frear a “gentil intolerância” da fotógrafa. Ele observou:
“Pode parecer um assunto de pouca importância. Mas, no fim das contas, o assunto-chave é o tipo de sociedade que nós queremos e quanto vale a nossa liberdade religiosa. Por isso, um incidente como este se torna sério. É uma questão de princípio”.
Fonte: Aleteia
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