Public Domain
Reportagem local - publicado em 28/10/20
Na festa de Todos os Santos celebramos os méritos de todos os santos, celebramos os dons de Deus
Novembro é um mês que iniciamos com a lembrança da morte e dos nossos fiéis defuntos mesmo que, de fato, inicie não com a comemoração dos fiéis defuntos – dia 2 de novembro -, mas com a alegre celebração de todos os santos, dia 1 de novembro. Isto significa que antecipamos a vida em relação à morte; a vida em Deus, no Céu, de quantos são abertos, na vida e na morte, a sua bondade e a sua misericórdia, na fé, na esperança e no amor.
As duas celebrações nos colocam diante do mistério da morte e nos convidam a renovar a nossa fé e a nossa esperança na vida eterna.
Todos os Santos
Na festa de Todos os Santos celebramos os méritos de todos os santos, o que significa sobretudo celebrar os dons de Deus, as maravilhas que Deus operou na vida destas pessoas, a resposta deles à graça de Deus, o fato que seguir Cristo com todas as consequências é possível.
Existe uma multidão imensa de santos canonizados e de outros não canonizados. Chegaram à plenitude que Deus quer para todos. Celebramos e lembramos também o chamado universal à santidade que nos faz o Senhor: “Sede perfeitos como é perfeito o vosso Pai que está nos Céu” (Mt 5,48).
Finados
Na festa de finados, a Igreja nos convida a rezar por todos os defuntos, não apenas para aqueles da nossa família, ou pelos mais queridos, mas por todos, sobretudo aqueles que ninguém se lembra.
O hábito de rezar para os fiéis defuntos é antigo como a Igreja, mas a festa litúrgica foi instituída dia 2 de novembro de 998, por Sant’Odilone, monge beneditino e quinto abade de Cluny, no sul da França.
Roma adotou esta prática no século XIV, e a festa se difundiu em toda a Igreja. Neste dia comemoramos o mistério da Ressurreição de Cristo que abre a todos a via da ressurreição futura.
Nestes dias, uma das nossas tradições mais radicais é a visita aos cemitérios para ir encontrar os familiares defuntos. Momento de oração, momento para lembrar as pessoas amadas que nos deixaram, momento de união familiar.
(Por Josep Àngel Saiz Meneses)
Fonte: Aleteia
Comentários
Postar um comentário