Hoje é celebrado São José Moscati, o “médico dos pobres” (12 de abril)


REDAÇÃO CENTRAL, 12 abr. 21 / 05:00 am (ACI).- São José Moscati foi um pesquisador científico e professor universitário que atendia gratuitamente os necessitados, especialmente crianças e idosos. É conhecido como o “médico dos pobres” e sua devoção é notória em Nápoles, a segunda cidade mais povoada da Itália.

Após a morte de seu irmão, começou a amadurecer sua paixão pela medicina e, por isso, decidiu se matricular na Universidade de Nápoles Federico II em 1897. Ao término de seus estudos, graduou-se com honras.

Naquela época, José costumava se levantar muito cedo para ir à Missa e receber a comunhão. Depois, dirigia-se às colônias pobres para ver alguns enfermos e, às 8h30, iniciava o trabalho no hospital. Nunca cobrou dinheiro aos pobres, aos quais ajudava sempre com um sorriso e sem fazer-se notar.

Faleceu em 12 de abril de 1927, perto de completar 47 anos, após uma vida de serviço aos necessitados. O povo de Nápoles imediatamente o reconheceu como “o médico santo”  e os pobres choraram sua perda.

Entre os primeiros que foram rezar diante de seu corpo esteve o Cardeal Ascalesi, que ante os presentes disse: “O doutor pertenceu à Igreja; não daqueles que curou o corpo, mas daqueles que salvou a alma e que saíram ao seu encontro enquanto subia ao céu”.

Foi beatificado em 1975 pelo Beato Paulo VI e canonizado graças ao milagre da cura de leucemia do jovem José Montefusco, em 1979. Foi canonizado por São João Paulo II em 25 de outubro de 1987.  (ACI digital)


5 coisas que deve saber sobre São José Moscati, o "médico dos pobres"

José Moscati / Crédito: Wikimedia Commons

REDAÇÃO CENTRAL, 12 abr. 21 / 09:30 am (ACI).- São José Moscati foi um médico que viveu a caridade cristã ajudando na recuperação da saúde física e espiritual de seus pacientes pobres.

O Papa Paulo VI o beatificou em 16 de novembro de 1975 e, em 25 de outubro de 1987, foi canonizado pelo Papa João Paulo II.

Através destes 5 fatos, você conhecerá a incrível vida de São José Moscati, médico renomado da primeira década do século XX.

1. Foi um médico brilhante

Moscati nasceu em 25 de setembro de 1880, em Benevento, Itália. Em 1897, matriculou-se na faculdade de medicina e, cinco anos depois, com apenas 22 anos, formou-se com as melhores notas de sua turma.

Além de estudar medicina, tornou-se especialista em 20 especialidades diferentes para melhor atender seus pacientes e foi um dos primeiros a estudar e aplicar insulina para o tratamento da diabete, uma doença que sua mãe tinha.


Foi nomeado membro da Academia Real Italiana de Medicina Cirúrgica e recebeu um doutorado em química fisiológica.

São José também supervisionou o Instituto de Anatomia Patológica local. Na sala de autópsia, instalou um crucifixo com uma inscrição em latim: "Onde estão, ó Morte, as tuas pragas?", tomada do Livro de Oseias.

2. Seu trabalho foi seu meio de santificação

Sendo já um médico, costumava se levantar muito cedo para ir à Missa e receber a comunhão. Depois, dirigia-se às colônias pobres para ver alguns enfermos e, às 8h30, iniciava o trabalho no hospital.

Seus pacientes favoritos sempre foram os pobres, aos quais nunca cobrou dinheiro, atendia sempre com um sorriso no rosto e sem fazer-se notar.

Em várias ocasiões rejeitou ofertas que prometiam uma carreira acadêmica de sucesso, porque percebeu que o plano de Deus para ele era servir aos seus pacientes pobres e treinar seus estagiários.

Após falecer em 12 de abril de 1927, os cidadãos imediatamente o reconheceram como “o médico santo”  e os pobres choraram a perda de seu amigo e doutor.

3. Rezava pelos seus pacientes e os convidava à fé

José Moscati usava os mais altos padrões de medicina e ao mesmo tempo rezava pelos seus pacientes e tentava convencer aqueles que estavam longe da fé a procurar os sacramentos.

Antes de examinar alguém ou realizar alguma pesquisa médica, colocava-se na presença de Deus.

4. Quis ser jesuíta

Por volta dos 30 anos, José Moscati fez um voto particular de celibato e, por algum tempo, achou que tinha vocação para a vida religiosa. Os jesuítas que o aconselharam discerniram que Deus queria que ele permanecesse no mundo como médico.

5. Salvou vidas heroicamente

Poucos anos depois de obter seu diploma de medicina, organizou a evacuação de um hospital durante uma erupção do Monte Vesúvio (o teto do hospital desabou logo após a remoção dos últimos pacientes).

Com apenas 31 anos de idade, ajudou muitos doentes durante uma epidemia de cólera e, durante a Primeira Guerra Mundial, cuidou dos soldados feridos e moribundos do exército italiano.

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