união homossexual
Leon Neal | AFP PHOTO
Reportagem local - publicado em 22/04/21
"A consciência de cada um é assunto com Deus. As religiões têm normas e Deus também as tem", diz o padre
União homossexual do filho de um casal católico: o pe. Zezinho comenta este caso, que é uma realidade para muitas famílias e que requer uma resposta pastoral cristã que seja fiel à doutrina de Jesus em todas as suas dimensões.
O sacerdote brasileiro escreveu em sua rede social:
“Resposta a um casal católico, cujo filho casou no civil com um companheiro de firma e os pais não compareceram:
É uma realidade atual. Um deles se apresenta como o marido. O outro se apresenta como o amado.
Há algumas igrejas de pouquíssimos membros que apoiam tal união. Dizem que toda forma de amor é válida e que Deus abençoa quem se ama, mesmo que sejam do mesmo sexo. Não é o que 99% das igrejas pensam. Respeitam e não agridem, mas não consideram que tal união seja um casamento cristão.
Para a maioria das religiões, homem com homem e mulher com mulher é contra sua doutrina. Seguem a Bíblia, Antigo e Novo Testamento. As referências são muitas. Há mais de 3000 anos vigora a lei de proibição para tais uniões. Porém, a religião aprendeu que ser contra e não apoiar não dá direito a agredir e a ofender quem vive esse tipo de união apoiada pelos governos laicos”.
Normas, consciência e julgamento
O pe. Zezinho prosseguiu:
“Quanto à consciência de cada um, é assunto com Deus. As religiões têm normas e Deus também as tem, pelo que se lê na Bíblia e no Alcorão, que são livros cheios de normas de convivência. Mas dizer que Deus manda para o inferno os dois ou as duas é direito só de Deus. Deus sabe julgar: nós não, e nem temos tal direito. Mt 7,1-6”.
União homossexual do filho de um casal católico
Por fim, o sacerdote acrescentou:
“A opção dos pais de não comparecer à cerimônia civil também é opção dos pais. Não são obrigados a concordar com as escolhas amorosas dos filhos. Assim como o filho escolheu, os pais também escolheram. A questão cultural e religiosa pesa muito para os familiares. Não se pode ofender nem impor. Mas isto tanto vale para os pais como para o filho ou para a filha que optou por seguir as suas convicções”.
Fonte: Aleteia
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