TIZIANA FABI | AFP
Zelda Caldwell - publicado em 16/12/21
atualizado em 16/12/21
Mais de 60.000 fiéis, incluindo 90 bispos e 500 padres, estiveram presentes no evento em que a ocorrência foi registrada em setembro
Uma empresa israelense contratada para proteger o Papa Francisco durante sua visita à Eslováquia interceptou um drone suspeito que voava sobre a missa ao ar livre celebrada pelo Santo Padre, informou o The Jerusalem Post.
D-Fend, uma empresa de tecnologia anti-drones, trabalhou com o governo eslovaco para proteger o papa durante sua visita à Eslováquia de 12 a 15 de setembro.
Durante a viagem do Papa, a empresa utilizou um equipamento (chamado EnforceAir) que permitia detectar todos os drones que que haviam sido autorizados a voar. Trata-se de um equipamento com tecnologia que detecta drones “suspeitos” e não autorizados, relatou o Jerusalem Post.
Quando o drone suspeito foi detectado durante a missa ao ar livre em Šaštín, que contou com a presença do Papa Francisco, 60.000 fiéis e 90 bispos e 500 padres, D-Fend tomou medidas para remover a ameaça.
“A EnforceAir se defendeu do drone suspeito, enviando-o de volta à sua posição original de decolagem, longe da grande multidão”, comunicou a empresa D-Fend.
Segurança
“Proteger um evento como esse é de extrema importância, então queríamos utilizar a tecnologia anti-drones mais adequada para eventos lotados e situações delicadas”, disse um representante da D-Fend ao Jerusalem Post.
“O EnforceAir assumiu o controle do drone suspeito, que representava uma ameaçava potencial à segurança do Papa, da multidão e das autoridades presentes, de forma rápida e fácil”, disse o representante da D-Fend.
Os drones têm sido cada vez mais um motivo de preocupação e uma ameaça à segurança pública.
“Os drones estão representando uma ameaça crescente à segurança nacional em todo o mundo – à infraestrutura, aos civis e agora aos líderes”, disse o representante da D-Fend.
A empresa citou recentes incidentes envolvendo drones que ameaçaram o primeiro-ministro iraquiano, Mustafa al-Kadhimi, e outras autoridades.
Fonte: Aleteia
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