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Francisco Vêneto - publicado em 31/03/22
Segundo a proprietária da imagem, teria começado a escorrer sangue da estátua pouco antes do início da guerra na Ucrânia
Ainvestigação sobre o suposto sangue que teria escorrido de uma imagem de São Miguel Arcanjo teve seus resultados divulgados pela Arquidiocese de Denver, nos Estados Unidos, neste final de março.
O fenômeno teria começado em 23 de fevereiro deste ano, véspera do ataque das tropas russas contra a vizinha Ucrânia, conforme foi relatado por Alicia Martinez, moradora de Broomfield, no Colorado. Alicia é a proprietária da estátua, que estava em sua casa. Ela compartilhou nas redes sociais um vídeo que rapidamente viralizou – mas o retirou do ar depois que várias pessoas a acusaram de tentar chamar a atenção.
Alicia recorreu a um padre para pedir orientação espiritual. Em paralelo, a Arquidiocese de Denver foi informada e anunciou que investigaria o caso.
De fato, em circustâncias desse tipo, o bispo local deve designar uma equipe para avaliar os acontecimentos e relatar os resultados, que, na maioria dos casos, não são comprovados como milagrosos.
A Igreja Católica segue procedimentos bastante rigorosos e científicos a esse respeito, conforme o leitor pode conferir nesta matéria sobre as investigações de alegados milagres de cura.
Resultados da investigação
A Arquidiocese de Denver informou sobre os exames realizados:
“Foi feita uma análise química do líquido seco nos cotonetes, usando o método Kastle-Meyer, para amostras de sangue presumivelmente positivas. O teste mostrou, de modo conclusivo, que o líquido vermelho obtido da estátua não era sangue humano nem animal. A aparência da substância nos cotonetes era semelhante à do esmalte vermelho”.
Ao finalizar seu comunicado, a arquidiocese exortou os fiéis a “exercerem a prudência” no tocante a quaisquer supostos fenômenos milagrosos que não tenham sido devidamente analisados e confirmados.
Fonte: Aleteia
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