REDAÇÃO CENTRAL, 23 ago. 22 (ACI).- A Igreja celebra hoje, 23 de agosto, Santa Rosa de Lima, primeira santa das Américas, virgem e padroeira do Peru, do continente americano e das Filipinas, que viveu dedicada à oração, à mortificação e à ajuda aos mais necessitados. Em seu país natal, é celebrada no dia 30 de agosto.
Entre as principais virtudes da primeira santa da América, sobressai a solidariedade e amor aos doentes pobres, aos quais atendia em sua própria casa.
Nasceu em Lima (Peru) em 30 de abril de 1586, sendo batizada com o nome Isabel Flores de Oliva. Todos a chamavam Rosa porque, segundo a tradição, quando era apenas uma bebê seu rosto era muito rosado. Posteriormente, ela mesma quis se chamar Rosa de Santa Maria.
Rosa tinha como modelo Santa Catarina de Sena. Dedicou-se a atacar o amor próprio mediante a humildade, a obediência e a abnegação da vontade própria.
Ingressou na Ordem Terceira de São Domingos (Terciárias Dominicanas) e, a partir de então, encerrou-se em uma cabana que tinha construído na horta de sua casa.
Levava sobre a cabeça um estreito cinto de prata, cujo interior estava cheio de pontas, era uma espécie de coroa de espinhos.
Seu amor pelo Senhor era tanto que, quando falava Dele, mudava o tom de sua voz e seu rosto se acendia como um reflexo do sentimento que embargava sua alma.
Santa Rosa morreu em 24 de agosto de 1617, festa de São Bartolomeu, aos 31 anos de idade como ela mesma profetizou. O Papa Clemente X a canonizou em 1671. Hoje, seus restos mortais são venerados na Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Lima (São Domingos) com uma grande devoção do povo peruano e da América. Em Lima, foi erguido um Santuário em sua honra.
Fonte: ACI digital
6 dados sobre Santa Rosa de Lima que talvez não saiba
REDAÇÃO CENTRAL, 23 ago. 22(ACI).- Hoje, 23 de agosto, é celebrada Santa Rosa de Lima, padroeira da América e das Filipinas. A seguir, apresentamos seis dados interessantes que talvez não saiba sobre sua vida.
1. Chamava-se Isabel
Embora seu nome fosse Isabel, sua mãe começou a chamá-la de Rosa, ao ver que, conforme crescia, seu rosto ficava rosado e era de grande beleza.
São Turíbio de Mogrovejo, então arcebispo de Lima, após lhe conferir o sacramento da confirmação em 1597, colocou-lhe definitivamente o nome de Rosa, com o qual é conhecida atualmente em todo o mundo.
2. Santa Rosa de Lima não foi religiosa, e sim leiga
Santa Rosa de Lima foi leiga, especificamente terciária na Ordem de São Domingos, ou seja, uma mulher que se vestia com túnica branca e manto preto, levando uma vida consagrada a Deus, mas em sua casa.
Durante toda sua vida, buscou imitar a mais famosa terciária dominicana, Santa Catarina de Sena, a quem considerava sua “mãe” espiritual.
O papa Pio XII, em sua mensagem de rádio de 27 de outubro de 1940 para o Congresso Eucarístico em Arequipa, no sul do Peru, disse: “Não despontou e se abriu no jardim de Lima, qual flor primeira de santidade de toda a América, cândida como lírio e púrpura como rosa, a admirável Rosa de Santa Maria, que no retiro e entre os espinhos da penitência, imitou o ardor de uma Catarina de Sena?”.
Um dia, enquanto rezava diante da imagem de Nossa Senhora pedindo ajuda para decidir se entrava em um convento, sentiu que não podia se levantar do chão onde estava ajoelhada. Chamou seu irmão para que a ajudasse, mas ele também não foi capaz de movê-la dali.
Então, percebeu que a vontade de Deus era outra e disse à Virgem Maria: “Oh, Mãe Celestial, se Deus não quer que eu vá para um convento, desisto a partir de gora de sua ideia”. Assim que pronunciou estas palavras, recuperou a mobilidade e pôde se levantar.
3. Foi canonizada rapidamente
Menos de 50 anos depois de sua morte, foi declarada santa da Igreja Católica. Durante a cerimônia celebrada em sua honra após seu falecimento, foi aclamada por todo o povo e fizeram com que, em oito dias, fosse aberto o processo de canonização. O Cabildo enviou uma carta ao papa Urbano VIII e o vice-rei fez o mesmo com a Coroa da Espanha.
Antes de ser canonizada em 1671, foi proclamada padroeira do Peru em 1669, do Novo Mundo e das Filipinas em 1670. Somente no Peru, há mais de 72 povoados com seu nome.
4. É a primeira santa da América
Foi canonizada pelo papa Clemente X em 1671 e se tornou a primeira santa da América.
“Provavelmente não houve na América um missionário que, com suas pregações, tenha conseguido mais conversões do que as que Rosa de Lima obteve com sua oração e suas mortificações”, disse o papa Inocêncio IX, ao se referir a ela.
5. Santa Rosa teria sido amiga de São Martinho de Lima
Uma antiga tradição afirma que Santa Rosa saía de sua ermida para ir à Igreja de Nossa Senhora do Rosário para atender os enfermos e escravos.
Nesses trabalhos, teria estado acompanhada por São Martinho de Lima, outro grande santo peruano que se tornou seu amigo. Lima era uma cidade pequena e murada, então é muito provável que efetivamente tenham se conhecido.
6. Quando morreu, ajudava no lar de uma família rica
Santa Rosa passou os três últimos anos de sua vida ajudando no lar de Don Gonzalo de Massa, um empregado do governo cuja esposa lhe tinha um carinho particular.
Durante a penosa e longa enfermidade que precedeu sua morte, a oração da jovem era: “Senhor, aumenta-me os sofrimentos, mas aumenta-me na mesma medida do teu amor”.
Santa Rosa de Lima faleceu em 24 de agosto de 1617, aos 31 anos. O Senado e outros dignitários da cidade se revezaram levando seus restos mortais para o túmulo.
Fonte: ACI digital
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