Seis práticas concretas para viver a Quaresma

Imagem ilustrativa. Foto: Unplash / Domínio público

REDAÇÃO CENTRAL, 23 Fev. 23 / 06:00 am (ACI).- Para viver a Quaresma com propósito, irmão Luis Eduardo Rodriguez Alger, que pertence aos Legionários de Cristo, compartilha seis práticas concretas para trabalhar a oração, a esmola e o jejum, pontos essenciais durante este tempo litúrgico.

Para trabalhar no ponto da oração, devemos "aprofundar a vida sacramental. Posso me confessar, posso participar da Missa mais dias, e não apenas aos domingos, e receber a comunhão".

Além disso, recorda que "todos esses sacramentos nos encherão de graça e da força do Espírito Santo para perseverar e poder caminhar para a Páscoa do Senhor".

O segundo propósito implica a realização de mais oração. "Posso fazer alguma oração extra, como ler a Bíblia. Se lêssemos a Bíblia três ou cinco minutos por dia, quão diferente seria a nossa vida", assegura.

Com relação ao jejum, reflete sobre a associação imediata entre o jejum e os alimentos. "Quando pensamos em jejum, muitas vezes pensamos em quais coisas não vamos comer: não vou comer sobremesas, não vou tomar 'Coca-Cola'... Mas não se trata de fazer uma dieta".

De acordo com irmão Luis, durante esta Quaresma podemos jejuar de "palavras desnecessárias", como "queixas, críticas ou palavrões".

Para o quarto propósito, que está relacionado com o jejum, o irmão convida a jejuar de coisas que gostamos de "ver", como séries ou filmes, e considerar "o que eu posso parar de ver" nesta Quaresma.

Destacou que a esmola anda de mãos dadas com o jejum. "Se estamos jejuando de palavras negativas, talvez possamos fazer esmolas de boas palavras: um comentário, uma ajuda, algo de bom que possamos dizer com palavras", afirmou.

Para o sexto propósito, motivou a realizar atos de caridade para alguém que precisa de nós.

Propôs que "podemos ir ao encontro de alguma pessoa que realmente precise de nossa ajuda e fazer um ato de caridade com essa pessoa sem que ela note e que ninguém perceba", e se referiu a esta prática como uma "caridade escondida".

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