.jpeg)
"Mulheres e meninas são as que mais sofrem durante as emergências humanitárias. A violência contra elas aumenta e estão ainda mais em risco de exploração. O acesso a serviços como hospitais é muito limitado e as mulheres grávidas correm o risco de complicações se não puderem receber os cuidados médicos de que necessitam. As que estão menstruando têm que gerir seus ciclos sem os produtos certos e com pouca ou nenhuma privacidade": diz Nasreddine, diretora regional da ActionAid para a região árabe
Vatican News
"A situação das mulheres, das meninas e das comunidades marginalizadas após o terremoto na Turquia e na Síria está se tornando cada vez mais alarmante". Foi o que declarou a organização internacional independente ActionAid, que desde 1989 trabalha na Itália ao lado dos mais pobres e marginalizados.
Ao rezar pelas vítimas do terremoto, o encorajamento do Papa à solidariedade
Muitas famílias passarão mais uma noite sem de abrigo temporário em contipqualquerodições de frio intenso: a ActionAid teme pela segurança das pessoas nas ruas. Também teme que não haja apoio para mulheres e meninas que estão menstruadas, grávidas ou amamentando e têm necessidades particulares.
Mulheres e meninas que vivem nas regiões afetadas pelo terremoto já se encontravam em situações muito vulneráveis, tendo fugido de suas casas na Síria e contando com a assistência humanitária.
Mulheres e meninas são as que mais sofrem
Racha Nasreddine, diretora regional da ActionAid para a região árabe, explica: "Esta é uma situação chocante, após 12 anos de conflito na Síria, mulheres e meninas deslocadas na Síria ou refugiadas na Turquia já se encontravam numa situação muito vulnerável antes do terremoto e agora viram suas casas e meios de subsistência destruídos".
"Mulheres e meninas são as que mais sofrem durante as emergências humanitárias. A violência contra elas aumenta e estão ainda mais em risco de exploração. O acesso a serviços como hospitais é muito limitado e as mulheres grávidas correm o risco de complicações se não puderem receber os cuidados médicos de que necessitam. As que estão menstruando têm que gerir seus ciclos sem os produtos certos e com pouca ou nenhuma privacidade".
"Com nossas associações parceiras, estamos trabalhando no plano de resposta para a Turquia e a Síria. Sabemos que há uma necessidade urgente de espaços seguros onde mulheres e meninas possam ir, assim como de kits com produtos para as menstruações, vamos nos certificar de que estes aspectos sejam abordados agora", afirma ainda Racha Nasreddine.
Apelo à comunidade internacional
A ActionAid apela à comunidade internacional para garantir que a resposta humanitária ao terremoto seja adequadamente financiada, incluindo assistência aos sobreviventes da violência de gênero, e para apoiar o acesso seguro e sem obstáculos das organizações humanitárias às comunidades mais afetadas.
(com Sir)
08 fevereiro 2023
Fonte: Vatican News
---
Comentários
Postar um comentário