Cardeal Raymundo Damasceno celebrou a missa solene de Nossa Senhora Aparecida na Esplanada dos Mistérios, em Brasília. | Captura de vídeo.
Por Monasa Narjara
13 de out de 2023 às 14:23
“Desejo ressaltar que não podemos de modo algum deixar de dar a máxima importância à dignidade e à defesa da vida humana, à sua grandeza e ao seu estimável valor”, disse o arcebispo emérito de Aparecida (SP), cardeal Raymundo Damasceno Assis, ontem (12), na missa solene de Nossa Senhora Aparecida, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF).
Estiveram presentes na celebração o vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin (PSB), o governador de Brasília, Ibaneis Rocha (MDB-DF), e demais autoridades políticas. O cardeal Damasceno celebrou a missa a pedido do arcebispo de Brasília, cardeal Paulo Cezar Costa, que está participando do Sínodo da Sinodalidade, no Vaticano, desde o dia 4 de outubro.
Ainda na celebração, ele contemplou “Maria como mãe da vida, que faz viver todos os homens” e frisou: “Somos fiéis à vida, nós a defendemos desde a concepção até a morte natural”.
Refletindo sobre a segunda leitura da liturgia, retirada do texto de Apocalipse 12, no qual “descreve a luta entre a mulher e o dragão, que representa satanás”, dom Raymundo contou que “o dragão queria devorar o filho” da mulher “que estava para nascer” e “começou a perseguir a mulher que tinha dado à luz ao menino, figura de Cristo que Maria gera na plenitude dos tempos e da igreja que deve continuamente oferecer Cristo aos homens, nas sucessivas épocas da história”. “Mas é também de algum modo figura de cada homem, de cada criança, sobretudo de cada criatura frágil ameaçada, indefesa como é o nascituro no ventre materno”, destacou.
“Temos de nos lembrar sempre que foi por meio da maternidade de Maria que nos veio o Messias, o Cristo. Por isso, como a Igreja de que é figura, Maria é a mãe de todos que nascem para a vida. Ela é verdadeiramente a mãe da vida, que faz viver todos os homens, ao gerar a vida que é Cristo. E gerou assim, também de certo modo, todos aqueles que haviam de viver desta vida”, disse.
No início da missa, dom Raymundo Damasceno suplicou a “Deus pelo povo brasileiro, para que siga no caminho da justiça, da concórdia e da paz” e pediu aos presentes que rezassem pelos “governantes para que promovam o desenvolvimento do Brasil, orientando sempre a promoção integral dos cidadãos brasileiros, com respeito ao meio ambiente e à vida, desde a sua concepção até a morte natural”.
O cardeal Damasceno lembrou que o papa Francisco pediu a todos que “neste momento”, rezassem “pela paz no mundo. De maneira especial, pela paz na Ucrânia, Israel e na Palestina”.
O cardeal também recordou a comemoração do “Dia das Crianças, no calendário civil”. As crianças “são um sinal da presença de Deus em nosso mundo, por sua alegria, simplicidade, pureza de coração, bondade e espontaneidade. São a riqueza e a esperança de um futuro melhor para todos os brasileiros”, disse.
“Que Nossa Senhora proteja todas as crianças de nosso país e que Deus as abençoe. Que elas cresçam sempre em tamanho, sabedoria e graça”, acrescentou.
Fonte: ACI digital
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